Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Mulher é atingida por bala perdida e diz que crucifixo amorteceu: ‘Foi Deus’

Polícia

Mulher é atingida por bala perdida e diz que crucifixo amorteceu: ‘Foi Deus’

Por Sites da Web

O ferimento na perna de Ana. 

Mesmo tento sido atingida por uma bala perdida na tarde desta quarta-feira, a dona de casa Ana Santos, de 59 anos, se considera uma pessoa de sorte. Ela estava no banco traseiro de um táxi na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, quando o projetil perfurou o para-brisa do veículo, atravessou um crucifixo que estava pendurado no retrovisor, acertou sua e boca e, depois, feriu também sua perna. Para Ana, foi quase um milagre não ter sido ferida gravemente.

- O crucifixo amorteceu a bala. Por isso, ela chegou já com impacto reduzido. Minha boca ficou inchada, claro, assim como a minha perna. Mas imagina só se ela tivesse vindo direto, sem qualquer obstáculo... Não gosto nem de pensar nessa possibilidade. Foi Deus - disse ela, que conversou por telefone e não demonstrou dificuldade alguma para falar.

O fato ocorreu por volta das 15h. Ana havia saído de casa, na Vila Valqueire, também na Zona Oeste, para levar suas duas cadelas ao veterinário, na Praça Seca. O táxi estava parado num sinal na Rua Baronesa, nas proximidades dos morros da Covanca e São José Operário, onde policiais militares e traficantes trocavam tiros. Ana contou não ter ouvido os disparos:

- Na hora, ouvi apenas uma pequena explosão. Depois, senti que estava sangrando muito. Vi que estava ferida na boca e depois senti uma fisgada na perna, onde achei a bala alojada. Mas era tanto sangue, uma verdadeira bica, que eu me apalpava porque achava que tinha outro ferimento no corpo.

Logo após ser ferida, Ana e o marido, Jefferson, saltaram do táxi e se abrigaram, com as cadelas, numa casa de festas. Ficaram lá até que uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou para levá-la ao Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, ainda na Zona Oeste.

- O trajeto no carro dos bombeiros foi horrível. Estava com muito medo de passar por outro tiroteio. A gente fica assustada, sabe? Agora, quando penso em sair de casa, não me dá vontade. Estou com medo - disse a dona de casa.

Agora, ela só tem um objetivo: encontrar o taxista que a transportava. Na confusão, o rapaz - que informou ser morador da Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste - foi embora sem sequer receber o dinheiro da corrida:

- Queria agradecê-lo, já que ficou com a gente até estarmos em condições de procurarmos abrigo. E também ver o crucifixo que me salvou.

A bala que atingiu a dona de casa.

Outro caso
Além da dona de casa, um idoso também foi atingido por bala perdida durante a operação da PM. Moacir Moura de Nascimento, de 77 anos, foi baleado na barriga e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campinho.

 

 

Relacionados

VER TODOS