Diversos assaltos em pontos de ônibus deixam trabalhadores de Camaçari com medo

Uma modalidade de crime tem amedrontado o trabalhador que mora em Camaçari e precisa ir trabalhar todos os dias bem cedo: assaltos têm sido constantes e, enquanto esperam o transporte, os pais e mães de famílias têm sido saqueados.

Denúncias que chegam a esta Redação, informam que os assaltos acontecem em diversos bairros de Camaçari. Há testemunho de vítimas que foram roubadas no Camaçari de Dentro, Gleba A, Parque Verde II, Centro da cidade, entre outros.

Confira depoimentos de algumas dessas vítimas:

“Na quinta-feira passada, 23 de julho, eu estava no ponto de ônibus por volta das 06h da manhã, quando dois elementos armados chegaram de moto e portando uma pistola, anunciaram o assalto. Procurei manter a calma e entreguei o aparelho. Em seguida liguei para o 190 e disseram que mandariam uma viatura ao local, não esperei para vê, pois tinha que seguir para meu trabalho, como toda pessoa digna”.

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“Eu estava descendo a rua onde moro para me dirigir ao ponto de ônibus que fica há alguns metros de distância da minha casa. Ao olhar para a rua de cima, vi um motoqueiro parado, mas, jamais imaginei que ele esperava uma vítima para assaltar. Andando em direção ao ponto, ouvi o barulho de uma moto que se aproximava cada vez mais de mim, até que o motoqueiro freou na minha frente, tirou a arma e anunciou o assalto. Fiquei desesperada e entreguei minha bolsa, ele então, me pediu só meu aparelho celular. Peguei o aparelho que estava em meu bolso e entreguei, até que ele perguntou o que tinha dentro da minha bolsa e abriu. Ao abrir, viu um envelope e perguntou o que tinha dentro, eu respondi que era um dinheiro que usaria para pagar uma dívida. Sem pensar duas vezes, ele pegou o envelope, me devolveu a bolsa e disse para eu voltar para casa, se não me mataria ali mesmo. Ainda tentei explicar que estava indo trabalhar, mas ele me ameaçou de novo. Com medo, voltei para casa. Foi um dia apavorante!”

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“Eu estava em um ponto de ônibus que fica em frente ao Hospital Geral de Camaçari, quando dois homens em uma moto se aproximaram. Uma das pessoas que estava no local comigo – tinha seis pessoas – percebeu o que ia acontecer e atravessou a pista, mas, eu e os outros colegas fomos surpreendidos. Os bandidos armados tomaram nossos celulares, relógios e levaram algumas carteiras. Aqueles que não tiveram seus documentos roubados seguiram para o trabalho, os outros foram registrar queixa na delegacia. Até quando o trabalhador de Camaçari viverá esse terror?”