Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Polícia recaptura 63 presos foragidos após rebeliões em presídios de Manaus

Polícia

Polícia recaptura 63 presos foragidos após rebeliões em presídios de Manaus

Por: Agência Brasil

Complexo Penitenciário Anísio JobimDivulgação/Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas.

 

As forças de segurança do Amazonas recapturaram 63 foragidos das unidades do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), em Manaus. A fuga dos presos ocorreu entre domingo (1º) e segunda-feira (2), durante rebelião e confrontos entre facções criminosas dentro de unidades prisionais, que resultaram em 60 mortes. Ao todo 118 presos escaparam de unidades prisionais, sendo 112 do Compaj.

O comitê montado pelo governo estadual informou também que foram transferidos detentos para a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa (CPDRVP), no centro de Manaus. A CPDRVP foi desativada em outubro de 2016, mas precisou ser utilizada para abrigar presos que não possuíam convívio social com a massa carcerária de suas respectivas unidades, e estavam recebendo ameaças. Atualmente, a unidade abriga 279 internos.

Liberação dos corpos
Segundo os órgãos do Sistema de Segurança Pública e de Administração Penitenciária do estado, dos 60 detentos mortos, 39 foram identificados e 14 corpos foram liberados às famílias pelo Instituto Médico Legal (IML). A maioria dos corpos já reconhecidos está degolada. Inicialmente, o Departamento de Polícia Técnico-Científica estimou que todo o processo de identificação poderia levar até um mês. Como o IML de Manaus não dispõe das condições necessárias para preservar todos os corpos, o governo estadual anunciou a intenção de alugar um contêiner frigorífico.

Além das 56 mortes no Compaj, outros quatro presos morreram na Unidade Prisional de Puraquequara, também em Manaus. Os assassinatos no Puraquequara ocorreram na tarde de segunda-feira (2), horas após o fim da rebelião no Compaj.

Relacionados