Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

<b>Polícia divulga retrato falado de casal suspeito de estar com Gabrielly

Polícia

Polícia divulga retrato falado de casal suspeito de estar com Gabrielly

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Caminhoneiro diz ter visto criança com casal no interior do Piauí.

 

 A 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Feira de Santana, está disponibilizando os retratos falados do casal que teria sido visto em Teresina, no Piauí, com Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, desaparecida desde o dia 21 de janeiro. As peças foram feitas com base na descrição de um caminhoneiro que, ao passar por Feira, foi à polícia e disse ter visto a menina num consultório médico na capital piauiense.

De acordo com o delegado coordenador João Uzzum, os retratos foram confeccionados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e, depois de prontos, foram encaminhados à Polícia Civil do Piauí, que passou a utilizá-los com o objetivo de localizar o casal e a garota. As peças, inclusive, foram postadas no site da instituição, mas até o momento ninguém foi localizado naquela região. Segundo Uzzum, além de Teresina, a menina foi vista também em Salvador, Alagoinhas e em Itaberaba, ambas no interior da Bahia.

"Em todas estas cidades mandamos policiais interrogarem as pessoas que teriam visto a menina e levantarem informações no local por onde ela passara", disse o delegado, mas nada de concreto foi obtido nestes lugares. O delegado montou uma Força-Tarefa, composta de três delegados, cinco investigadores e um escrivão para cuidar exclusivamente do caso. "Por sorte o caminhoneiro do Piauí passou por Feira e viu a foto de Gabrielly, a mesma que teria visto desobedecendo os supostos pais", destacou Uzzum.

Os retratos não têm 100 por cento de semelhança e, por esse motivo, traz algumas lacunas, especialmente no rosto da mulher.  O retrato dela, por exemplo, está com um grau de 30% de semelhança. Ela é branca, teria 1,71m de altura e o corpo bonito, de acordo com a descrição do caminhoneiro. O homem, por sua vez, é negro, teria 1,75m, teria entre 24 e 26 anos e o corpo malhado. Qualquer pessoa que tenha visto o casal poderá entrar em contado com a polícia por meio do Disque Denúncia 71 3235 – 0000. O sigilo é garantido.

Família
A mãe de Gabrielly, Jeisa Costa Gomes, sofre com o sumiço da filha, que segue sem explicação. “[A polícia] disse que não divulga informações para não atrapalhar a investigação. A gente fica na expectativa, que aumenta a cada dia. A gente confia em Deus, esperando um milagre”, apela a mãe. Um homem que inicialmente era suspeito do crime chegou a ser preso 11 dias após o sumiço, mas após realização de perícias, a polícia descartou a participação dele, que foi solto. O coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana, João Uzzum, responsável pelo caso, disse que não tem informações sobre a localização da garota e continua investigando o desaparecimento.

O sentimento de esperança da mãe de Gabrielly é o mesmo da avó materna da menina, Maria da Glória Costa Gomes, que estava em casa quando a garota sumiu. A avó morava com a menor desde que a criança tinha dois anos, porque a mãe da garota trabalha. "Nenhuma resposta chegou até hoje. A gente não tem nenhuma explicação de como ela sumiu. A polícia não dá notícia nenhuma para ninguém da família. A gente fica com a esperança de que vão trazer [ela] de volta, mas não dão notícia nenhuma para a gente", reclama.

Desaparecimento
Logo após o sumiço, Maria havia relatado que a neta sempre brincava na porta de casa com as amiguinhas, mas que no dia do sumiço, brincava sozinha. "Eu fiquei de olho nela, mas em um momento fui lavar o banheiro e disse: 'não saia daí, não vá na casa de ninguém'. Quando saí na porta, não a encontrei e fui na casa das vizinhas que ela costuma brincar. Quando cheguei, as crianças estavam dormindo e, em algumas casas, a família nem estava. Foi aí que vimos que ela tinha desaparecido. Estamos desesperados", contou a avó.

Ainda segundo a avó da criança, uma testemunha relatou ter visto um carro rondando a região no dia do desaparecimento. De acordo com Maria, assim que a menina sumiu, ela e a mãe da criança foram à delegacia registrar a ocorrência. Os pais de Gabrielly são separados, mas o pai é presente na rotina da criança e a guarda é compartilhada.

Relacionados