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<b>Um dos envolvidos em latrocínio de engenheiro é preso</b>

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Um dos envolvidos em latrocínio de engenheiro é preso

Por: Camaçari Notícias

Dejailton Soares dos Santos se aproveitou da relação que tinha com a vitima para levá-la para uma emboscada.


 
Um dos responsáveis pela morte do engenheiro elétrico Nivaldo Castor de Cerqueira foi preso e apresentado à imprensa, nesta sexta-feira (2). Dejailton Soares dos Santos, o Bruno Ilha, de 27 anos, aproveitou-se da relação que tinha com a vítima, para levá-la a um lugar onde seus comparsas o esperavam para roubar Nivaldo.

Bruno disse que precisava de R$ 1,5 mil para ajudar o irmão, Anderson, que está preso em Lauro de Freitas, e, por isso, combinou com dois comparsas para roubar os cartões de Nivaldo, depois que os dois chegassem no carro da vítima, em Ipitanga. Bruno esperava que o engenheiro não desconfiasse da sua participação no assalto.

Nivaldo foi colocado no porta-malas de seu próprio veículo, um  Volkswagen Fox, e Bruno, que havia simulado sua saída, voltou para o carro. O trio então passou a fazer diversos saques em caixas eletrônicos na região de Lauro de Freitas, retirando a soma de R$ 990. Ao perceber que a vítima não tinha tanto dinheiro, os criminosos resolveram tirá-lo do porta-malas do veículo e o encontraram morto.

Essa versão ainda está sendo investigada, já que a perícia encontrou uma marca no pescoço da vítima, que pode indicar asfixia mecânica. "Somente os exames periciais poderão afirmar a causa da morte", disse a diretora-adjunta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Clelba Teles, durante a coletiva.

INVESTIGAÇÃO
No dia 24 de maio, a família do engenheiro registrou o desaparecimento dele na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), do DHPP. Nivaldo tinha sido visto pela última vez no estacionamento de um hipermercado, localizado na Avenida ACM, quando deixou um funcionário, por volta das 20h, do dia 23. "Nós refizemos os passos dele e passamos a colher depoimentos com familiares e amigos para tentar localizá-lo, mas ao perceber que havia indícios de ação delituosa o caso passou a ser investigado pela direção do Departamento", explicou a delegada Heloísa Simões, titular da DPP.

Novas oitivas foram realizadas e amigos da vítima que não conheciam a família foram identificados. "À partir desses novos depoimentos chegamos até Bruno Ilha e passamos a monitorá-lo. Conseguimos imagens dele usando o cartão de crédito do engenheiro no dia do crime e solicitamos a prisão temporária dele", contou o diretor do DHPP, José Bezerra.

No dia 29 de maio, seis dias depois do desaparecimento, o veículo de Nivaldo foi encontrado em Simões Filho, mesmo município onde o corpo dele foi achado, enterrado em uma cova rasa, na quinta-feira (1º). O aparelho celular do engenheiro foi vendido em um site de comércio eletrônico e o comprador foi conduzido ao DHPP, ouvido e liberado em seguida. O mesmo aconteceu com a companheira de Bruno Ilha. Ele já está à disposição da Justiça.

"Apesar de já termos autuado Bruno por latrocínio, ainda estamos trabalhando na identificação dos demais comparsas envolvidos neste crime. Há indícios que eles integram uma quadrilha especializada em roubos na região de Lauro de Freitas", concluiu Clelba Teles. 

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