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Cena chocante, diz vizinha que viu jovem morta pelo pai após homenagem

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Cena chocante, diz vizinha que viu jovem morta pelo pai após homenagem

Por: G1

Anna Victoria postou foto com o pai no mesmo dia em que foi morta por ele, em Guaraci (Foto: Reprodução/Facebook)

Amigos e familiares da mãe e da filha mortas a tiros no domingo (13) pelo agente penitenciário e ex-vereador de Guaraci (SP) Ronaldo da Silva Corrêa estavam inconformados durante o velório na segunda-feira (14). O enterro foi marcado por revolta durante o início da tarde no cemitério da cidade, que tem cerca de 10 mil habitantes.

Ronaldo, de 49 anos, atirou na mulher, Rosicleia da Silva, de 46 anos, que era professora e diretora em uma escola municipal, e na filha Anna Victoria Corrêa, de 18 anos, que fez uma homenagem de Dia dos Pais para ele horas antes de ser morta. A polícia investiga o caso e ainda não sabe informar o que teria motivado o crime. Ronaldo foi vereador de Guaraci entre 1997 e 2000.

A vice-diretora de escola Lucimara Bastres é vizinha das vítimas e afirma que ouviu os barulhos de tiro e, ao sair de casa para ver o que tinha acontecido, viu na calçada os corpos de Anna Victoria Correa e da mãe caídos, além do suspeito, que tentou se matar.

"Uma cena muito chocante, estamos assustados com a tragédia, bem chocada. Ele era educado com a gente, muito tranquilo, mas a gente não sabe o que se passa. Ela também era alegre, estamos chocados", afirma Lucimara. O corpo do pai foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barretos e encaminhado para ser enterrado também em Guaraci, por volta das 18h.

Anna Victoria com a mãe, Rosicleia da Silva (Foto: Reprodução/TV TEM)

A prefeitura suspendeu as aulas nas escolas e projetos municipais nesta segunda-feira depois da tragédia. As aulas voltam ao normal a partir desta terça-feira (15). Após matar mãe e filha, Ronaldo Corrêa atirou contra a própria cabeça. Elas morreram no local, e ele foi levado ainda com vida à Santa Casa de Barretos, mas morreu à noite. A mulher de Ronaldo era professora e muito querida por todos. A merendeira Cenilda Batista diz que a conhecia há mais de 20 anos. "Ela sempre tratava as pessoas muito bem", afirma.

"Ela era uma ótima pessoa, era professora dos meus filhos, era muito sorridente, via ela todos os dias, sempre alegre. Foi um baque na nossa vida. É uma dor muito grande, não tem explicação, é como se tirar um pedaço da gente", afirma a dona de casa Marta de Lima, que conhecia a família.

O casal tinha três filhos, entre eles um menino de 5 anos, que teria presenciado o crime e conseguiu correr para pedir ajuda. Ele foi acolhido por vizinhos, não se feriu e deve ficar com parentes até a Justiça decidir de quem será a guarda dele. O filho mais velho mora em Mato Grosso. Após o crime, ele veio à cidade e não quis falar com a imprensa.

 

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