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<b>Aluno é morto após ser sequestrado na porta de escola</b>

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Aluno é morto após ser sequestrado na porta de escola

Por: Sites da Web

Corpo de Jaílson foi achado com diversas marcas de tiros.

 

O estudante Jaílson das Graças Cabral, 18 anos, foi encontrado morto com as mãos amarradas com a farda do Colégio Estadual 2 de Julho, onde cursava o 1º ano do segundo grau, cerca de duas horas após ser sequestrado em frente à instituição na Rua Melo Maraes Filho, na Fazenda Grande do Retiro, na noite de segunda-feira, 18. O jovem foi levado por homens em um carro, quando saía do colégio em companhia de outro estudante.

O corpo de Jaílson foi encontrado com 27 lesões provocadas por projétil de arma de fogo na Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana), no bairro do Lobato, na entrada de uma transversal de nome Beco do Sabão do Uruguai. A distância entre o local do sequestro e do assassinato é de 1,2 km aproximadamente, considerando o percurso em linha reta.

A família de Jaílson acredita que o alvo dos bandidos era o colega que estava com ele. “Com certeza, os caras estavam atrás do outro. Como o outro correu, pegaram meu sobrinho. Ele pagou o pato, andava junto”, disse o tio do estudante, o polidor Marcelo Cabral de Aguiar, 38. Sob anonimato, um funcionário do Colégio Estadual 2 de Julho contou que os alunos foram liberados mais cedo na noite de segunda-feira por falta de professores.

WhatsApp
“Era umas 19h40, mais ou menos, quando levaram o rapaz. Ele foi levado aqui em frente [ao colégio]. Já tinha um carro preto esperando na porta da escola. Os vidros eram todos escuros, não deu para ver nada dentro”, contou o funcionário.

Os familiares souberam do sequestro de Jaílson por meio de mensagens enviadas por vizinhos via WhatsApp por volta das 20h40. Eles então divulgaram fotografias do estudante pela mesma rede social e percorreram diversos lugares atrás dele. A busca terminou por volta das 22h, quando uma foto do jovem morto compartilhada pelo WhatsApp chegou até a família.

“A gente espera que a polícia investigue para saber exatamente o que aconteceu. Ele não era marginal, não se envolvia com nada errado. A vida dele era da escola para casa, para a casa da namorada e para o trabalho”, afirmou a prima do estudante, a contadora Letícia Alves da Silva, 28.

Jaílson trabalhava no atendimento aos clientes de uma padaria em Fazenda Grande do Retiro, segundo os parentes. “Ele não era de sair, ficava mais em casa. Saía quando eu chamava para ver o Vitória jogar no Barradão. Ele era torcedor do Vitória”, disse o tio. “É isso que a gente não sabe, se houve discussão com alguém. Ele era uma pessoa muito calada”, enfatizou a prima.

A mãe de Jaílson disse aos policiais do Serviço de Investigação de Local de Crime (Silc) do Departamento de Homicídios (DHPP) que ele saiu do colégio acompanhado por dois colegas que correram quando viram os homens. Jaílson não correu porque “não devia”, conforme o relato dela aos policiais. As investigações desenvolvidas pela equipe do Silc indicam que os suspeitos passaram pela via férrea da Rua Voluntários da Paz e pelo Beco do Sabão do Uruguai para chegar à Avenida Afrânio Peixoto.

Fonte: A Tarde*
 

 

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