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<b>Suspeito de matar mulher achada na BA-526 levou vítima para motel</b>

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Suspeito de matar mulher achada na BA-526 levou vítima para motel

Por: G1

Marília Andrade foi encontrada morta com sinais de abuso sexual em Salvador (Foto: Reprodução/Facebook)

O homem preso suspeito de matar Marília Matércia Andrade Moreira, encontrada no sábado (30), em um trecho da BA-526, mais conhecida como estrada CIA-Aeroporto, em Salvador, levou a vítima para um motel no bairro de Itapuã, onde foram encontradas manchas de sangue em um lençol, de acordo com a polícia. A polícia chegou ao motel depois de obter informações sobre o carro usado para descartar o corpo na BA-526. O veículo havia saído do motel e, então, os investigadores chegaram ao lava-jato do qual João era dono, onde ele foi preso.

Marília Matércia foi achada morta com sinais de abuso sexual e esganadura (enforcamento). João Paulo Castro Moreira, 30 anos, foi apresentado à imprensa na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta segunda-feira (2). O suspeito se negou a responder a perguntas de jornalistas durante a coletiva. A delegada Simone Moutinho Borges diz que ele nega ter cometido o crime, mas confessou que conheceu Marília no mesmo dia e que levou ela para o motel depois de ter oferecido carona e ela ter aceitado. Marília Matércia era funcionária de uma empresa de prestação de serviços e trabalhava como recepcionista em um edifício comercial, na região da Avenida ACM, em Salvador. Ela deixou um filho.

Investigação de outros crimes
A Polícia Civil investiga ainda a participação de João Paulo Castro Moreira em outras duas mortes de mulheres: Nadjane Santos de Jesus, achada morta em julho deste ano, e uma outra mulher achada morta no Bairro da Paz na sexta-feira (29), que ainda não foi identificada. As duas vítimas foram mortas também por enforcamento. A delegada Simone Moutinho destaca que a polícia investiga a participação dele nos dois crimes porque as três mulheres foram achadas mortas na mesma região com sinais de esganadura, mas os casos ainda serão apurados. "Acho cedo para fazer esse link. A área e o modus operandi foi parecido", disse.

Segundo a delegada, o suspeito também foi visto por testemunhas no mesmo motel no dia anterior à morte de Matércia, na sexta-feira. As testemunhas dizem ainda ter visto uma mulher com o rosto machucado com ele. A polícia investiga se essa mulher foi a mesma ainda não identificada que foi encontrada morta no Bairro da Paz.

No sábado, a polícia ainda afirma que João mandou uma mensagem para o dono do carro que usou para levar Marília para o motel, que era cliente dele no lava-jato. Ele enviou uma foto para o cliente insinuando que o veículo tinha sido clonado. A justificativa foi usada por ele em depoimento para negar o crime, segundo a delegada. “Eu perguntei para ele como foi que ela apareceu morta. Ele disse: deve ter sido uma coincidência, vai ver que era um carro clonado”, disse a delegada.

A justificativa foi usada por ele em depoimento para negar o crime, segundo a delegada. João foi autuado em flagrante pelo homicídio de Marília e está à disposição da Justiça. Ele já tinha passagens na polícia por desordem, uso de droga e direção perigosa.

Suspeito de matar recepcionista foi apresentado nesta segunda-feira (02).

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