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<b>PM instaura PAD para apurar envolvimento de PM em estupro</b>

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PM instaura PAD para apurar envolvimento de PM em estupro

Por: CN com Assessoria de Comunicação

A Polícia Militar, por meio da Corregedoria, instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o envolvimento do policial militar acusado de violentar uma jovem no momento em que a transportava como condutor de Uber.

Assim que recebeu a denúncia através da corregedoria da corporação, a 19ª CIPM, unidade na qual o militar é lotado, afastou o soldado das atividades operacionais enquanto transcorre a investigação. A PM faz apuração na esfera administrativa e o resultado do PAD pode implicar até na demissão do militar. Já a investigação do crime é feita pela Polícia Civil.

Caso
Segundo a Polícia Civil, a adolescente de 17 anos pediu uma corrida por meio do aplicativo Uber no dia 25 de outubro, no bairro de Sussuarana, quando foi atendida pelo policial militar. Durante o trajeto, conforme depoimento da jovem à polícia, o condutor do veículo mudou a rota, a agrediu e a estuprou. O destino da jovem era o bairro de Plataforma, no subúrbio, onde mora, mas ela foi deixada ainda em Sussuarana, onde recebeu socorro de populares. A adolescente foi atendida por uma equipe do Samu.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu no final da tarde. A jovem saía da casa do namorado e solicitou uma corrida para voltar para casa. A vítima contou à polícia que Agnaldo Alves parou em uma rua pouco movimentada, onde cometeu o crime. Enquanto ela tentava se defender, o homem cortou o braço dela com um estilete. Conforme a polícia, ele tentou pegar o celular dela para cancelar a solicitação da corrida no aplicativo.

O PM foi banido do aplicativo, de acordo com a Uber. Em nota, a empresa disse que "este tipo de comportamento é absolutamente intolerável". A Uber informou também que está em contato com a família da vítima para oferecer assistência e que se colocou à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações. A nota disse também que "acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher".

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