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Ex-professor de escolinha do Vitória é preso por pedofilia

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Ex-professor de escolinha do Vitória é preso por pedofilia

Por: Pesquisa Web

José usava a marca do clube para atrair os garotos.

O ex-professor da escolinha de base do Vitória, José Roberto Henrique da Silva, foi detido no interior de Pernambuco sob suspeita de abusar dois adolescentes, de 14 e 15 anos. A prisão aconteceu no dia 13 de abril, após denúncia da mãe de um dos jovens treinados por ele na cidade de Buíque. De acordo com a polícia, foram encontradas fotos íntimas das vítimas no celular do suspeito.

Nesta terça-feira, 22, o Esporte Clube Vitória divulgou uma nota onde afirma que José Roberto “se fazia passar por representante de Escolinha do Vitória”. A nota explica ainda que o clube chegou a assinar um contrato de cessão de uso de marca com o suspeito, mas esse vínculo foi encerrado em 2014. Até o início da semana, no entanto, no site do Vitória era possível encontrar o nome de José Roberto como responsável pela escolinha. Atualmente, a página não está mais no ar.

Ainda na nota, o clube afirma que “jamais exerceu qualquer fiscalização ou controle do quadro de pessoal da associação e não tomou conhecimento da prática de ato ilícito por qualquer representante ou funcionário” ligado a escolinha em Buíque. Por fim, o Vitória repudiou o crime cometido por José Roberto e disse que o departamento jurídico rubro-negro prestou esclarecimentos as famílias das vítimas que entraram em contato com o clube nos últimos dias (confira íntegra da nota abaixo).

CONFIRA A NOTA OFICIAL NA ÌNTEGRA:
"O Esporte Clube Vitória, por meio desta nota, tomando conhecimento a respeito da prática de atos de pedofilia por pessoa que se fazia passar por representante de Escolinha do Vitória, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

O Esporte Clube Vitória celebrou em 10 de setembro de 2013 contrato de cessão de uso de marca por prazo determinado com a associação ‘Projeto Criança Feliz – Núcleo Venturosa-PE’, representada pelo Sr. José Roberto Henrique da Silva. Pelo contrato, o Vitória concedeu àquela associação licença para implantar, operar e administrar, por sua conta e risco, uma Escolinha de Futebol do Vitória, sendo de total responsabilidade da associação cessionária a manutenção do seu próprio quadro de pessoal, sem controle, fiscalização ou qualquer ingerência do Esporte Clube Vitória, que apenas cedeu o uso do nome ‘Escolinha de Futebol do Vitória’ e teria como contrapartida apenas a preferência para possível encaminhamento de jovens atletas para compor a sua divisão de base.

O contrato mencionado tinha vigência de um ano e extinguiu-se em 10 de setembro de 2014, não tendo sido renovado, nem mesmo de forma tácita, desde quando somente previa a possibilidade de renovação através de instrumento escrito. Foi o Vitória agora surpreendido com a informação de que o seu nome continuara a ser usado pela associação, apesar de encerrado o contrato, e ainda de que os lamentáveis fatos relatados na denúncia estariam sendo praticados por integrante da associação.

Esclarece o Esporte Clube Vitória que jamais exerceu qualquer fiscalização ou controle do quadro de pessoal da associação e não tomou conhecimento da prática de ato ilícito por qualquer representante ou funcionário daquela, salvo agora por intermédio do advogado das vítimas, o qual manteve contato com o departamento jurídico do Vitória, que prestou os devidos esclarecimentos ao mesmo.

Assim, o Vitória vem a público esclarecer que nada tem a ver com os fatos denunciados, nunca deteve poder de controle quanto às atividades da denominada escolinha, que vinha funcionando ilegalmente, à sua revelia, nem tem qualquer responsabilidade, por atos infracionais que tenham sido praticados por integrantes da referida associação.

O Vitória lamenta e deplora, com vigor, a prática dos atos denunciados, esclarecendo que irá adotar as providências legais pelo uso indevido do seu nome, ainda mais quando ligado a atos deploráveis que teriam sido praticados por terceiros.

Ratifica o Vitória o seu veemente repúdio à prática de atos que atentem contra a integridade física ou moral de crianças ou adolescentes, jamais tendo tolerado a prática de tais atos em seu âmbito profissional ou de formação de atletas." Fonte: A Tarde*

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