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Mulher é morta a facadas por marido na frente da filha de 8 anos

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Mulher é morta a facadas por marido na frente da filha de 8 anos

Por: G1

Maria Regina Araújo, de 44 anos, foi assassinada com 20 facadas dentro de casa.

Uma mulher de 44 anos foi morta a facadas pelo marido na frente da filha, de 8 anos, na noite deste domingo (26) no Distrito Federal. Maria Regina Araújo levou mais de 20 golpes de Eduardo Gonçalves de Souza, que já havia sido denunciado por violência doméstica.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e prestou apoio psicológico à filha do casal, que presenciou o assassinato e entrou em estado de choque, segundo os profissionais. Foi ela quem avisou os vizinhos que o crime tinha acontecido.

O crime ocorreu por volta das 20h30 na Fazendinha, região do Itapoã. Testemunhas disseram à polícia que Souza "apanhou" de algumas pessoas quando saiu de casa, mas conseguiu se desvencilhar e fugir para uma área de matagal.
Até a última atualização desta reportagem, ele ainda não havia sido preso.

Histórico
Segundo uma amiga da vítima, Maria Regina havia registrado um boletim de ocorrência na semana passada. Ela estava sendo ameaçada pelo marido porque ela queria a separação, mas ele se recusava a aceitar. "Ontem (domingo), ela tinha comentado comigo o tanto de homem que está matando a mulher, ela estava com medo", disse a amiga, que não quis se identificar.

A morte de Maria Regina é pelo menos o quarto caso de feminicídio registrado no Distrito Federal em agosto. Uma vítima, na Asa Sul, foi atirada da janela pelo companheiro; outra, no Riacho Fundo, foi morta a tiros pelo marido, um policial militar; no Recanto das Emas, um taxista matou a mulher. 

De janeiro a julho deste ano, foram registrados 16 casos de feminicídio no Distrito Federal, segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF. O assassinato de uma mulher é considerado feminicídio quando a vítima foi morta em um crime de ódio, motivado pela condição de gênero.

Como denunciar
É possível denunciar casos de violência contra a mulher pelo telefone 180. A ligação é gratuita e anônima. Nos sete primeiros meses de 2018, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Ligue 180) recebeu 79.661 denúncias com relatos de abuso sexual, homicídio, cárcere privado e outros tipos de violência. O serviço funciona 24 horas por dia e preserva o anonimato a quem denuncia.

Os relatos recebidos via telefone são encaminhados aos sistemas de Segurança Pública e ao Ministério Público do local correspondente. O governo federal ressalta que não somente mulheres que sofrem violência devem ligar, mas também qualquer amigo ou familiar. Além da medida protetiva, a mulher também tem direito a atendimento por equipe multidisciplinar composta por psicólogo e assistente social.

 

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