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<b>Homem ingere veneno e morre após saber da morte do filho, diz polícia</b>

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Homem ingere veneno e morre após saber da morte do filho, diz polícia

Por: G1

Lucas Sanches, de 40 anos, com o filho de 4 anos. Ambos morreram na terça-feira.

Um menino de 4 anos morreu depois de ser picado por um escorpião na noite de segunda-feira (2), em Ibirá (SP). Segundo a polícia, os pais, que são caseiros em uma fazenda, ficaram desesperados ao saber da morte do filho e tomaram veneno.

O pai do menino, Lucas Sanches da Silva, de 40 anos, morreu na manhã desta terça (3), na Santa Casa da cidade. A mãe está em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto (SP).

Segundo o delegado Luciano Birolli Sanches Teres, responsável pelo caso, como eles moravam em uma fazenda ainda não se sabe que tipo de veneno tomaram. "Vamos apurar isso ainda, pode ter sido algum pesticida para mato ou animal.

Em princípio, não há crime porque tentativa de suicídio não é punida na legislação, mas vamos investigar o fato", afirma. Teres diz que foi feita a perícia na fazenda e no carro que transportou a criança. Em cerca de 30 dias o laudo deve ficar pronto, segundo ele.

De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital da Unimed, a criança foi levada até a unidade, em Rio Preto, pelo pai, na segunda-feira. O menino foi atendido e transferido para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), devido à gravidade do caso.

A polícia apurou que os pais voltaram para Ibirá e, nesta manhã, ao saberem da morte do filho, tomaram veneno. O filho do dono da propriedade levou o casal até a Santa Casa de Ibirá, onde o pai do menino já chegou desmaiado, não resistiu e morreu. A mãe foi transferida para o HB, em Rio Preto, onde está internada em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

"O que mais me chamou a atenção foi o fato dos dois terem tomado o veneno, porque geralmente um dos pais segura, pondera. Mas, ao que parece, é que os dois decidiram tomar o veneno em um ato desesperado mesmo", afirma o delegado.

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