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<b>Policiais fuzilam carro, matam cinco jovens e alteram cena do crime</b>

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Policiais fuzilam carro, matam cinco jovens e alteram cena do crime

Por: Sites da Web

O carro ficou completamente destruído pelos disparos.

 

O crime brutal contra cinco amigos que estavam dentro desse carro deixou os familiares e moradores da zona norte do Rio de Janeiro revoltados. Eles estavam voltando para casa depois de comemorar o primeiro salário de um dos amigos quando foram surpreendidos pela ação dos policiais.

Além dos cinco, outros dois amigos acompanhavam o carro em uma moto, mas conseguiram fugir do local. As vítimas são: Wesley Castro, de 20 anos, Wilton Esteves, de 20 anos, Cleiton Correia, 18 anos, Carlos Eduardo da Silva, de 16 anos e Roberto de Souza, de 16 anos. De acordo com a investigação, os jovens teriam sido confundidos pela polícia na altura de Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo os militares, os rapazes desrespeitaram a ordem de parar, por isso abriram fogo contra o carro.

— São cinco jovens trabalhadores, honestos. Tiraram um pedaço nosso, relata familiar.

Os quatro policiais que participaram da execução foram presos em flagrante. Em depoimento, os envolvidos disseram que houve troca de tiro e que o caso foi um auto de resistência, quando há morte em confronto com a polícia. Porém, testemunhas contaram outra versão à polícia.

— Eles levantaram as mãos e disseram que eram moradores, inocentes. Mas do mesmo jeito, mandaram bala. Tem bala até no teto do carro.

A polícia civil também investiga a denúncia de que os PMs teriam alterado a cena do crime. De acordo com os familiares, os policiais colocaram uma arma de brinquedo ao lado do carro dos jovens.

— Abriram a mala do carro pra tentar colocar alguma coisa dentro, mas o pessoal começou a gritar. Todos os moradores saíram, porque todo mundo viu a covardia que eles fizeram.

As armas (fuzil) utilizadas pelos PMs foram apreendidas. Os quatro envolvidos foram autuados por homicídio doloso e fraude processual. Um inquérito policial militar foi aberto para esclarecer as circunstâncias do crime. Os corpos dos jovens executados foram enterrados na segunda-feira (30), no Rio de Janeiro.

 

 

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