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Absorvente interno: choque tóxico, substâncias químicas e outras polêmicas

Dicas da Gisa

Absorvente interno: choque tóxico, substâncias químicas e outras polêmicas

Por: Sites da Web

 

Tudo o que você coloca no seu corpo altera um pouco seu funcionamento. É assim com a comida, os remédios e até com o absorvente interno. Não é à toa que surgiram tantas polêmicas em torno do uso de tampões. Será que absorvente interno faz mal?Pode liberar substâncias tóxicas? Faz a menstruação durar mais? Descubra tudo a seguir.


Absorvente íntimo faz mal?
Choque tóxico
Recentemente, a modelo californiana Lauren Wasser sofreu a chamada Síndrome do Choque Tóxico. Depois de uma parada cardíaca causada pelo uso de absorvente interno, a modelo teve uma grave isquemia em sua perna direita, que precisou ser amputada. Casos como o de Lauren são raros, mas potencialmente fatais. A causa do problema são toxinas produzidas pela bactéria Staphylococcus aureus, que está naturalmente presente no corpo da mulher, mas que encontra um meio para crescer em níveis anormais na presença de absorventes internos, principalmente os tampões de alta absorção.

De acordo com o Food and Drug Association, o órgão norte-americano para regulação de alimentos e medicamentos, casos de choque tóxico diminuíram muito com o passar dos anos. Em 1998, foram três casos nos Estados Unidos. Segundo o FDA, a queda está associada a descrição presente no rótulo, que ajuda a mulher a identificar qual é seu fluxo e qual tipo de absorção do produto (regular, médio, intenso) é indicado, evitando assim tampões de alta absorção sejam usados desnecessariamente e mesmo que a mulher fique com um mesmo produto no corpo por muito tempo.

No entanto, especialistas também apontam que a substituição de materiais sintéticos, antes presentes nesses produtos, também ajudou. Antigamente, poliéster, carboximetilcelulose e poliacrilato rayon eram usados na produção dos tampões. Atualmente o produto é feito de algodão e rayon apenas. Para evitar a síndrome do choque tóxico, o ginecologista Daniel Luchesi, da clínica Livon (SC), recomenda trocar o absorvente interno a cada 4 horas, uma vez que o acúmulo de sangue facilita a proliferação da bactéria.

Os sintomas começam de maneira súbita. Fique atenta se houver febre alta, dor de cabeça, dor de garganta, olhos avermelhados, cansaço extremo, confusão, tontura, vômitos, diarreia e erupção cutânea, semelhante a uma queimadura de sol, em todo o corpo.

Dioxina
De acordo com a Enviromental Protection Agency (EPA), agência norte-americana para o meio ambiente, somos expostos diariamente à dioxina, um subproduto de processos industriais relacionado ao surgimento de algumas doenças. Ela está presente na poluição do ar, da água e do solo, nos alimentos e também no algodão e no rayon (uma fibra sintética feita de celulose), materiais que fazem parte do absorvente íntimo.

Segundo o FDA, a dioxina está presente em quantidades muito pequenas no absorvente: a razão é de uma parte em um trilhão ou ainda menor. Um estudo, publicado no periódico Enviromental Health Perspectives, mostrou que mesmo que toda a dioxina presente no tampão fosse absorvida, a exposição seria ainda milhares de vezes menor que a consumida através dos alimentos, por exemplo.

Em 1994, a EPA divulgou um relatório declarando que as dioxinas sabidamente podem causar câncer em animais e provavelmente em pessoas. A agência diz ainda que pessoas expostas a altos níveis da substância estão colocando o sistema imunológico em risco e têm mais chances de ter doença inflamatória pélvica. Estudos feitos com macacos demonstraram também a possibilidade de desenvolvimento de endometriose em consequência da dioxina.

Asbestos
Recentemente circulou pela internet um e-mail dizendo que os absorventes internos teriam asbestos, o mesmo que amianto. A substância seria utilizada para fazer com que as mulheres sangrassem mais e, consequentemente, usassem mais absorventes.

O rumor, no entanto, nunca foi confirmado. O FDA, que checa design e materiais usados na produção de todos os tampões antes que eles sejam comercializados, diz que o amianto não é um componente e que, se ele estivesse presente, seria facilmente identificado.

 

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