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5 hábitos que seu ginecologista quer que você abandone já

Dicas da Gisa

5 hábitos que seu ginecologista quer que você abandone já

Por: Pesquisa Web

Algumas atitudes diárias que você nem percebe que está fazendo podem prejudicar seu sistema reprodutivo. Por isso, pedimos ajuda a três ginecologistas para listarem estas cinco ações que, a partir de hoje, você não deveria mais praticar:

1. Comer doces exageradamente
Na TPM, quase toda mulher fica desesperada para atacar um pote de sorvete ou de brigadeiro ou de sorvete com a calda de brigadeiro! O problema é que exagerar nos alimentos doces (que são ricos em carboidratos) pode fazer um mal danado à região vaginal. “O excesso de carboidratos é transformado em ácido láctico na vagina. Isso deixa o pH da região ainda mais ácido, o que pode favorecer alguns tipos de infecção, como a candidíase”, alerta Sergio Podgaec, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Então, para evitar problemas como esse, o melhor é investir em alimentos com baixo índice glicêmico e que contenham cálcio, potássio, magnésio, vitamina C e do complexo B. “Podemos citar, principalmente, frutas, verduras, legumes, vegetais de folhas verde-escuras e oleaginosas como castanha, castanha-do-Pará e nozes. As substâncias contidas nesses alimentos ajudam a melhorar, e muito, os sintomas de TPM”, indica Domingos Mantelli, autor do livro Gestação: Mitos e Verdades sob o Olhar do Obstetra (Ed. Segmento Farma). Mas, claro, um quadradinho de chocolate meio amargo não será o vilão da história! Basta ingerir com moderação.

2. Usar lubrificantes à base de óleo
São duas as razões pelas quais você não deve jamais utilizar óleos lubrificantes: em primeiro lugar, porque eles não podem ser usados com preservativos, pois desintegram o látex, o que aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis ou uma gravidez indesejada. “E a segunda razão é que esses produtos modificam o pH da vagina e mudam a flora vaginal fisiológica, o que contribui para o aparecimento de corrimentos”, alerta Andréia Ferreira, do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro. 
Nesse caso, o ideal é utilizar os lubrificantes à base de água, que não causam alergias, não reagem com o material da camisinha, não mancham tecidos e são fáceis de serem encontrados em farmácias e supermercados.

3. Utilizar produtos de limpeza agressivos
Aquele sabonete cheirosíssimo ou até mesmo o uso de desodorante íntimo, por exemplo, diminui a quantidade de bactérias do bem na vagina e isso favorece o ataque de doenças que podem causar infecções. “Até o uso frequente de sabonete íntimo também não é recomendado, já que diminui o pH vaginal e tira a defesa natural da região”, aconselha Domingos.

Por isso, inclua o produto na rotina duas vezes por semana e, nos outros dias, lave com sabonete neutro. “Dessa maneira, é possível equilibrar o pH vaginal, o que evita a proliferação de bactérias e o desenvolvimento de infecções, odores indesejáveis, corrimentos, lesões vaginais e na vulva, além de doenças graves”, alerta o ginecologista.

4. Ducha higiênica todos os dias
De acordo com Sergio Podgaec, ao usar duchas higiênicas com frequência, a mulher acaba removendo a camada lipídica (gordura) protetora da pele da vulva e a secreção natural da vagina. “Ou seja, são retirados todos os mecanismos naturais de defesa, o que pode gerar o crescimento de germes oportunistas e maléficos”, afirma.

Então, esqueça as duchas higiênicas e, caso apareça alguma urgência, apele aos lenços umedecidos. Mas não faça com que isso vire uma rotina! “O uso contínuo pode causar irritações ou reações de hipersensibilidade. Utilizar papel higiênico da maneira correta, da vulva em direção ao ânus, já faz a limpeza adequada. Assim como usar água corrente com sabão ou sabonete neutro é o suficiente para a limpeza”, conta Domingos.

5. Pular os exames de rotina
Além do famoso papanicolau e do ultrassom transvaginal, também é recomendado realizar exames de DST regularmente (sempre que você estiver com um novo parceiro). “Ao deixar de fazer exames preventivos, as mulheres podem, no futuro, se depararem com graves doenças, como câncer do colo do útero, câncer de mama, cistos, síndrome de ovários policísticos e outros que levam à morte por falta de tratamento”, alerta Domingos Mantelli.

 

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