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Escova progressiva ou carbocisteína? Entenda os riscos de cada uma

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Escova progressiva ou carbocisteína? Entenda os riscos de cada uma

Por Pesquisa Web

Cabelos lisos, que precisam apenas ser lavados para ficarem prontos e com uma linda aparência são o sonho de muitas mulheres. Para conseguir esse efeito, a escova progressiva tornou-se, já há alguns anos, a solução mais usada.

– A beleza da escova progressiva é artificial. Ela dá brilho, mas acaba com o movimento e com a vida do cabelo – explica a tricologista, especialista em Terapia Capilar, Patrícia Maciel.

Por isso, a especialista é categórica: ela não recomenda, em nenhum caso, o uso de escova progressiva ou similares para o cabelo.

– O resultado imediato é muito bonito, e nenhum tratamento fará o efeito da escova progressiva, deixando o cabelo tão liso. Mas, com o tempo, essas substâncias destroem o cabelo e a raiz – adverte.

Ainda segundo a profissional, o formol é conhecido como o “vilão” da escova progressiva, responsável pelos danos à saúde causados pelo procedimento. Tanto que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe sua utilização, que constitui crime hediondo.

– É impossível alisar o cabelo sem substâncias similares ao formol. Algumas, quando aquecidas, transformam-se em formol e fazem o mesmo efeito que ele - analisa Patrícia.

A quantidade de aldeído (substância química responsável pelo alisamento dos fios) dessas formulações é menor, mas isso não significa que elas não afetem a saúde. Entre os riscos, estão: irritação, coceira, ardência, queimaduras, inchaço e descamação da pele e do couro cabeludo. Nos casos mais graves, pode haver enjôos, desmaios, vômitos e até mesmo risco de edema de glote.

– O cabelo, quando em contato com o aldeído, perde sua proteção natural, porque o aldeído derrete a cutícula para invadir o córtex – segunda camada do cabelo, responsável também pela pigmentação – e chegar à medula. Só assim, mudando a estrutura do cabelo, é que consegue deixá-lo liso – detalha.

Por isso, o uso continuado da escova progressiva, na avaliação da tricologista, acaba “viciando”: ao alterar o DNA do cabelo, o procedimento deixa o cabelo mais fraco, diminuindo o brilho e o volume. Patrícia explica que a raiz fica anêmica, o fio desbota e o crescimento do fio fica comprometido a ponto de nunca mais poder ultrapassar a altura dos ombros. Quanto mais fraco fica o cabelo, mais a pessoa lança mão do procedimento, para mantê-lo bonito, mesmo que seja artificialmente. Mas, em algum momento, isso não funcionará mais.

A escova de carbocisteína, que também promete alisar os cabelos, é uma das mais novas “modas” de alisamento. Mas seus efeitos são muito parecidos com os da escova de formol.

– O cabelo é constituído de proteína. A cisteína é um aminoácido – substância responsável pela formação da proteína. Então, a cisteína apenas ajudaria a impermeabilizar o cabelo. Para dar o efeito de alisamento, seria necessário acrescentar outras substâncias à fórmula, o que manteria o perigo do uso – explica.

A tricologista afirma que, depois de danificados em seu DNA, nem mesmo os tratamentos mais avançados podem fazer efeito.

– Não há recuperação possível. Nem mesmo implante a pessoa poderá fazer, porque, para isso, é necessário uma matriz saudável de cabelo, que não existirá mais. É preciso pesar qual o custo da beleza; ela não pode vir antes da boa saúde – alerta. Fonte: O Globo*

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