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Vagas de Emprego

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<B>Taxa de desemprego aumenta na RMS</b>

Vagas de Emprego

Taxa de desemprego aumenta na RMS

Por: Camaçari Notícias

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador aumentou de 23,8% para 25,0% da População Economicamente Ativa (PEA), entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Segundo suas componentes, houve aumento da taxa de desemprego aberto, que passou de 17,2% para 18,3%, e da de desemprego oculto, que passou 6,5% para 6,7%.

O contingente de desempregados foi estimado em 499 mil pessoas (29 mil a mais em relação ao mês anterior). Este resultado decorreu da elevação da PEA (1,0%, ou o ingresso de 19 mil pessoas na força de trabalho da região) concomitante ao declínio do nível de ocupação (-0,7%, ou redução de 10 mil postos de trabalho). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – aumentou de 58,2%, em dezembro de 2017, para 58,7%, em janeiro de 2018.

No mês de janeiro, o contingente de ocupados diminuiu em 0,7%, sendo estimado em 1.495 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve acréscimo apenas no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (2,5% ou geração de 8 mil postos de trabalho), uma vez que permaneceu estável na Indústria de transformação e decresceu nos Serviços (-2,0% ou -19 mil) e na Construção (-0,9% ou -1 mil).

Segundo posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados diminuiu (-0,9% ou -9 mil), devido à redução no setor público (-4,4% ou -6 mil), já que houve relativa estabilidade no setor privado (-0,1% ou -1 mil). No setor privado, retraiu-se o número de empregados com carteira de trabalho assinada (-1,4% ou -10 mil) enquanto aumentou o daqueles sem registro em carteira (9,1% ou 9 mil). Houve, ainda, aumento no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (2,3% ou 2 mil), declínio no número de empregados domésticos (-1,8% ou -2 mil) e relativa estabilidade no contingente de trabalhadores autônomos (-0,3% ou -1 mil).

Entre novembro e dezembro de 2017, diminuiu o rendimento médio real dos ocupados (-2,6%) e, com menor intensidade, o dos assalariados (-1,0%). Em valores monetários, passaram a equivaler a R$ 1.372 e R$ 1.493, respectivamente.

A massa de rendimentos reais retraiu-se entre os ocupados (-1,6%) e apresentou pequeno acréscimo para os assalariados (0,6%). Esse resultado, no caso dos ocupados, deveu-se à redução no rendimento médio real ter sido mais intensa que o acréscimo do nível ocupacional. Entre os assalariados, o resultado foi devido ao aumento do nível de emprego ter se dado em proporção superior ao declínio do salário médio real.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego é analisada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de janeiro de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS ficou relativamente estável, ao passar de 25,1% para 25,0% da PEA. Esse resultado decorreu do aumento da taxa de desemprego aberto, que passou de 17,8% para 18,3% e à redução da taxa de desemprego oculto, que variou de 7,3% para 6,7%.

O contingente de desempregados elevou-se em 16 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se ao aumento da População Economicamente Ativa − PEA (70 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 3,6%) em número superior ao crescimento da ocupação (geração de 54 mil postos de trabalho, ou 3,7%). A taxa de participação aumentou de 57,7% para 58,7%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 3,7%, ao passar de 1.441 mil para 1.495 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (geração de 36 mil postos de trabalho, ou 12,5%), na Indústria de transformação (9 mil, ou 8,6%) e na Construção (5 mil, ou 4,8%) e, em menor proporção, nos Serviços (3 mil, ou 0,3%).

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado declinou (-0,7% ou -7 mil), devido ao decréscimo no setor privado (-0,7% ou -6 mil), já que no setor público houve pequeno aumento (0,8% ou 1 mil). No setor privado, reduziu-se o número de assalariados com carteira assinada (-2,3% ou -17 mil) enquanto elevou-se o contingente de trabalhadores sem registro em carteira (11,3% ou mais 11 mil). Aumentou o contingente de trabalhadores autônomos (23,0% ou 65 mil) e, em menor medida, no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (4,8% ou 4 mil) e retraiu-se o número de empregados domésticos (-6,7% ou -8 mil).

Entre dezembro de 2017 e 2018, o rendimento médio real diminuiu para os ocupados (3,0%) e permaneceu relativamente estável entre os assalariados (-0,1%). Nesse período, houve aumento na massa de rendimentos reais dos ocupados (1,0%) e ligeira redução entre os assalariados (-0,5%). No caso dos ocupados, o resultado deveu-se ao acréscimo no nível de ocupação, já que o rendimento médio real diminuiu. Em relação aos assalariados, o resultado decorreu da relativa estabilidade do salário médio real e do nível de emprego.

 

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