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'Não me alimento bem há oito meses', diz José Loreto que vive lutador

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'Não me alimento bem há oito meses', diz José Loreto que vive lutador

Por: Sites da Web

José Loreto como José Aldo no filme sobre o lutador de MMA

José Loreto está mergulhado de corpo - com muitos hematomas - e alma no filme sobre a vida do campeão peso-pena do UFC, José Aldo, que será lançado em 2016. Na última semana, Loreto teve que interromper as filmagens por causa de uma lesão no tornozelo esquerdo, depois de um salto mortal mal sucedido, mas apenas por dois dias.  "Tudo bem me machucar, faz parte do processo. Em alguns dias estarei bem", afirma ele. Para interpretar o atleta, o ator aprendeu a lutar mais de cinco modalidades, perdeu 5 quilos - agora pesa 80 kg - e diminuiu sua taxa de gordura corporal para apenas 3%. "Praticamente não me alimento bem há oito meses".

Atleta de UFC não come?

É que desde novembro estou comendo muitos legumes, algumas proteínas e bastante fruta para aumentar a massa muscular. Faço uma dieta rigorosa para me manter pele, osso e músculos, porque o Aldo é forte, mas é seco - ele tem 66 quilos e eu, 80. Não vejo a hora de terminar as filmagens para comer pizza e tomar um chope. Também aprendi diversos tipos de luta, MMA, submission, wrestling, muay thai, boxe e voltei para o judô, que comecei a praticar aos 5 anos.

Tem sofrido com as pancadas?

Bastante. Chego a ter seis cenas de luta por dia, é tudo muito puxado, estou sempre fazendo força e suando. Quando não é isso, tenho que fazer cenas de emoção arrebatadora e conflitos delicados. A cada dia de filmagem, eu deixo um pedacinho meu, literalmente. Já tomei joelhada, dei chute que bateu errado e estou cheio de hematomas pelo corpo. Às vezes entro na banheira com gelo e até faço fisioterapia para dar conta.

Fazer a caracterização é difícil?

Aldo sofreu um acidente quando tinha menos de 1 ano e ficou com uma cicatriz no rosto. Para fazer essa cicatriz, as tatuagens, as orelhas disformes, escurecer meu cabelo e barba, levo quase 2 horas. Também tenho feito bronzeamento artificial para ficar com o mesmo tom de pele e faço fonoaudiologia para aprender o sotaque manauara dele. A preparação é intensa, tem me deixado com um esgotamento físico e mental. Mas José Aldo despertou minha fúria.

Já conhecia o José Aldo?

Não, mas ele sempre foi um ídolo para mim. Temos amigos em comum e quando o conheci vi que era o cara mais gente boa e foi a maior sintonia. Por mais que nossa vida seja diferente, bateu uma química. Meu temperamento é muito parecido com o dele. A gente ficou amigo e costumo dizer que me embriaguei de Aldo, das lutas, de tudo. Minha intenção nunca foi imitá-lo, mas tem coisas que ficam bem parecidas como um trejeito numa luta. Assisti várias vezes às lutas dele em DVD e tento colocar algo parecido. O espectador fã de MMA vai falar 'c******, não é que ele fez igual'.

A Débora (Nascimento, sua mulher) está ajudando na privação gastronômica?

Coitadinha, ela está sofrendo porque sabe que eu gosto de comer bem e estou me privando. Ela tenta não comer na minha frente. Se a gente vai a um restaurante, é sempre no natural ou orgânico. Mas sei que deve ter uma hora que enche o saco, mas ao mesmo tempo ela entende a minha entrega. Revista Época*

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