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Hackers vazam dados de site de traições; SP é líder em usuários

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Hackers vazam dados de site de traições; SP é líder em usuários

Por: Sites da Web

Os hackers que invadiram o site de traições Ashley Madison no mês passado publicaram dados pessoais de usuários em uma página na "dark web" ou "deep web", rede bastante usada por criminosos.

Trata-se de uma montanha de 10 gigabytes de informações, que incluem nomes, endereços, emails, senhas e detalhes bancários de frequentadores do portal, que atua em 46 países e tem cerca de 40 milhões de inscritos.

Segundo a revista Wired, 15 mil endereços eletrônicos divulgados pelos hackers contêm as extensões "gov" ou "mil", reservadas a membros do governo dos Estados Unidos e das Forças Armadas.

Os hackers que invadiaram o site e vazaram os dados acusam os proprietários do Ashely Madison de fraude e incompetência. O motivo do vazamento seria a recusa da empresa de se curvar às suas exigências e fechar o site.

A Avid Life Media Inc., dona do Ashley Madison, se limitou a divulgar um comunicado chamando os criminosos hackers, acrescentando que a lei será aplicada nos Estados Unidos e Canadá e que o caso está sendo investigado em ambos os países.

A agência de notícias Associated Press não conseguiu determinar a autenticidade dos arquivos vazaram, muito embora analistas consultados acreditem que eles são genuínos.

Antes mesmo do vazamento, uma mulher do St. Louis, Missouri, identificada nos documentos judiciais como "Jane Doe", entrou com um processo federal contra a Avid Life Inc. poucos dias depois da violação do site Ashley Madison se tornar pública, dizendo que ela tinha pago ao website uma taxa de US$ 19 dólares para eliminar permanentemente informações a seu respeito.

Os hackers afirmam que as informações de pessoas que pagaram a taxa nunca foram realmente excluídas, e que esse seria um dos motivos para o ataque.

Dados já viraram infográficos

Em poucas horas, os dados vazados na chamada "Deep Web" ganharam a superfície, tornando-se até base para a criação de infográficos por sites especializados em visualização de dados como o Dadaviz.

Uma página com várias informações copiladas foram criadas dentro do site. Grande parte dos infográficos fala de Estados Unidos e Canadá, onde está a sede da empresa dona no site, mas um deles chamou a atenção.

Os dados dos cerca de 15 mil endereços eletrônicos divulgados pelos hackers que contêm as extensões "gov" ou "mil", reservadas a membros do governo dos Estados Unidos e das Forças Armadas, também viraram infográficos.

De acordo com as informações vazadas, São Paulo é a cidade com mais usuários cadastrados no Ashley Madison: 374,542 mil contas, seguida de Nova York e Sydney.

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