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Tecnologia
Por Pesquisa Web
As eleições presidenciais brasileiras se aproximam, e cibercriminosos estão aproveitando a oportunidade para aplicar golpes pelo WhatsApp. Pesquisadores de segurança já detectaram promoções falsas espalhadas pelo aplicativo de mensagens que prometem produtos relacionados aos candidatos à presidência, mas servem apenas para roubar dados de usuários desavisados.
Um dos golpes, relatados por pesquisadores da Kaskersky Labs, usa o nome de Jair Bolsonaro, atual líder nas pesquisas de intenção de voto, para prometer camisetas especiais do candidato. Ao acessar um link enviado pelo WhatsApp, a vítima entra com alguns dados pessoais e depois tem direito a escolher uma suposta camiseta. A pessoa precisa dar o endereço próprio e ainda distribuir a mensagem para mais dez contatos.
O problema é que a camiseta em questão não existe e, ao fim do suposto cadastro, a vítima é redirecionada para um site cheio de propagandas - a visualização delas gera dinheiro para os cibercriminosos. O site também pede permissão para o envio de notificações, e caso a vítima aceite, abre uma janela para o envio de novos golpes futuros.
Lula também é usado como isca
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura barrada pelo TSE com base na lei da Ficha Limpa, também é usado para atrair potenciais vítimas de golpes. A PSafe detectou links maliciosos que prometem camisetas tanto de Bolsonaro quanto de Lula e que já atingiram dezenas de milhares de brasileiros. O golpe funciona da mesma forma: a página promete brindes relacionados ao candidato e pede para o usuário entrar com dados pessoais.
Após o suposto cadastro, os criminosos solicitam o envio da mensagem para ao menos 10 contatos, com o objetivo de conseguir mais vítimas para golpes futuros. Hackers constantemente usam assuntos do momento para tentar fazer vítimas pela internet, então não é surpreendente que dois nomes fortes da política sejam explorados em meio à campanha presidencial no Brasil.
Para evitar cair nesses golpes, pesquisadores sempre sugerem que as pessoas suspeitem de promessas boas demais - como as camisetas dos candidatos - assim como de coisas que pedem compartilhamento com amigos. Fonte: Olhar Digital*
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