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Fifa publica relatório que indica propina na escolha da Copa de 2022

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Fifa publica relatório que indica propina na escolha da Copa de 2022

Por G1

Fifa publica relatório após jornal alemão vazar documento (Foto: AFP)

Fifa decidiu publicar nesta terça-feira o relatório Garcia, referente ao processo que escolheu Rússia e Catar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente. A federação internacional disponibilizou um link para o documento em seu site e informou que sua decisão de levá-lo a público foi tomada após o relatório, descrito em 430 páginas pelo investigador independente Michael Garcia em 2014, ter sido "vazado de forma ilegal por um jornal alemão".

– Por uma questão de transparência, a Fifa informa que este relatório foi finalmente publicado – informou a Fifa.

O jornal alemão "Bild" publicou na terça-feira parte do relatório Garcia, que só agora veio a público de forma oficial. O documento indica que o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell depositou um total de 2 milhões de libras (R$ 8,4 milhões na cotação atual) à filha de 10 anos do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira. Entretanto, não garante que esse valor está relacionado à candidatura do Catar.

O relatório Garcia revelou ainda que "um ex-membro executivo (da Fifa) felicitou membros da federação do Catar e agradeceu por e-mail o pagamento de centenas de milhares de euros" após a atribuição da competição ao Catar". Segundo o veículo de imprensa alemão, "três membros executivos da Fifa com direito a voto foram a uma festa no Rio de Janeiro em um jato privado da Federação de Futebol do Catar antes da eleição para atribuição da sede da competição".

O maior complexo esportivo do mundo, o "Aspire Academy", uma organização catariana, também "esteve envolvida de maneira decisiva na manipulação de membros da Fifa com direito a voto", completou o jornal alemão. A atribuição da sede da Copa do Mundo de 2022 ao Catar, definida em 2010, esteve envolvida em suspeitas de corrupção desde o início. Na ocasião, o país asiático superou as candidaturas de Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

Uma investigação interna, conduzida pelo ex-procurador americano Michael Garcia, foi realizada. Após ler o relatório, a Câmara de Julgamento da Comissão de Ética da Fifa afirmou ter identificado comportamentos suspeitos por parte de membros da Fifa, mas nada que pudesse colocar em dúvida a atribuição das duas próximas Copas do Mundo. Em 2014, Michael Garcia criticou a decisão da Fifa, afirmando que a leitura de seu relatório, que teve apenas uma parte publicada, havia sido parcial. Fonte: Globo Esporte*


 

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