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7 motivos que explicam o sétimo título do Corinthians no Campeonato Brasileiro

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7 motivos que explicam o sétimo título do Corinthians no Campeonato Brasileiro

Por: Sites da Web

Clayson chegou a fazer quatro gols em um intervalo de quatro jogos.

 

O Corinthians é o campeão brasileiro pela sétima vez na história. A conquista foi confirmada com a vitória sobre o Fluminense por 3 a 1 nesta quarta-feira, em Itaquera. Porém, o título vem sendo construído muito antes disso, e há sete motivos separados pelo ESPN.com.br que ajudam a explicar o motivo de ele ter vindo, e de forma tão contundente.

• Solidez defensiva
Virou quase regra nos últimos anos: o Corinthians sempre tem uma das melhores defesas do país. No Brasileirão, é a melhor, com apenas 24 gols sofridos. E o setor defensivo mais uma vez não foi montado com peças tão consagradas assim. Pablo, por exemplo, nem era tão conhecido quando chegou do Bordeaux, mas virou um dos melhores zagueiros do país. Balbuena, depois de uma temporada irregular, se transformou em uma das peças mais fundamentais da equipe, sendo decisivo até no campo ofensivo. Fágner e Arana formaram a melhor dupla de laterais, enquanto Gabriel deixou para trás o período ‘encostado’ no arquirrival Palmeiras para ser o xerife do meio de campo alvinegro.

• Cássio, a muralha

Se não bastasse um setor defensivo sólido, o Corinthians ainda conta com um dos melhores goleiros do país. Cássio foi outro que teve um 2016 irregular, chegando até a perder a posição para Walter. Neste ano, porém, foi incontestável. Fez defesas fundamentais na campanha alvinegra, garantindo vitórias magras que só aumentavam a vantagem na liderança. E ainda brilhou em momentos importantíssimos, como no pênalti de Luan que defendeu na primeira grande ‘decisão’ do Brasileirão, ainda no primeiro turno. Não por menos passou a ser convocado por Tite para a seleção e tem uma grande chance de disputar a Copa do Mundo do ano que vem.

• Foco

O que não tira o mérito do Corinthians, mas tambémnão deixa de ser um fator relevante, foi o foco praticamente exclusivo do timeno Brasileirão. Seus principais concorrentes, como Palmeiras, Santos e Grêmio, estiveram divididos com outrostorneios por um bom tempo. Eliminado da Copa doBrasil pelo Internacional nos pênaltis, na fase anterior às oitavas de final,em 19 de abril, o Corinthians também cairia no outro mata-mata que disputou:foi eliminado pelo Racing devido ao gol sofrido em casa, após dois empates, nas oitavas definal da Copa Sul-Americana. Assim, foram só 12 jogos no total pelas duascompetições, além do fato de o foco total estar destinado à Série A desde 21 desetembro.

• Heróis improváveis
Um timetitular que quase não sofreu mudanças ao longo da temporada não impediu quenomes periféricos alcançassem um papel de destaque - por um momento apenas quefosse – no título nacional. Prova disso são os gols de Giovanni Augusto e Kazimnas vitórias por 1 a 0 sobre Atlético-PR e Avaí, respectivamente, que deixaramo Corinthians com dez pontos de vantagem a quatro rodadas para o fim doBrasileirão. Os lances representaram o primeiro e segundo gol deles,respectivamente, na temporada.

O jogo contra o Atlético-PR, inclusive, reservou omomento de glória de outro herói inusitado. Titular pela primeira vez natemporada devido à convocação de Cássio à seleção brasileira, Walter pegou um pênalti quando apartida ainda estava 0 a 0. Porém, o dia de destaque também guardou frustraçãoao arqueiro, que teve o arrancamento do tendão adutor da perna direita, o que ofez passar por cirurgia e o deixou com um tempo estimado de quatro meses paravoltar a jogar.

• Clayson, o talismã
Dos heróis prováveis, porém, nenhum alcançou umpatamar tão alto quanto Clayson. Contratado junto à Ponte Preta no decorrerdesta temporada depois de ter brilhado o Campeonato Paulista, o atacante atéfoi titular em alguns jogos, mas nunca obteve grande destaque pelo Corinthiansaté o clássico contra o São Paulo no fim de setembro.

Na ocasião, ele saiu do banco para fazer o gol doempate e evitar o crescimento da má fase do time. No jogo seguinte, novo gol no fimque definiu o 1 a 1 – desta vez, contra o Cruzeiro. Mais uma partida e.... goldo Clayson. Ou melhor, dois. Ele foi o nome da vitória por 3 a 1 sobre oCoritiba – até então, os alvinegros tinham vencido apenas um dos cincocompromissos anteriores, com direito a duas derrotas e dois empates. Ele aindaentraria no decorrer das próximas quatro partidas, antes de assumir atitularidade no clássico contra o Palmeiras, na vaga de Jadson. Mantendo asboas atuações, se manteve entre os 11 iniciais desde então e participando de dois gols contra o Fluminense.

• Jô, o craque

Mas nãosó de heróis improváveis a campanha do Corinthians é marcada. Depois de terbrilhado no Campeonato Paulista (esteve na seleção ideal da competição),  Jô confirmou a excelente temporada também no Brasileirão, na qual soma 18 gols, sendo o atual artilheiro da competição. Além disso, o camisa 7alvinegro deu três assistências, tendo participado diretamente de 21 dos 48 gols anotados pela equipe na competição – ou 43,75%. Com grande desempenho,além de bons números, o jogador de 30 anos lidera no momento a disputa pelaBola de Ouro.

• Carille

É claro que não podia faltar o nome de Fábio Carille nesta lista. Ele não era unanimidade na diretoria, que tentou trazer Reinaldo Rueda. Sem uma resposta positiva dele, porém, os dirigentes não tiveram muitas opções a não ser dar a chance ao 'prata da casa'. E essa é uma decisão que nunca ninguém se arrependerá. Seguindo os ensinamentos de Tite, Carille começou arrumando o time pela defesa e transformou uma equipe desacreditada em uma que se tornou campeã brasileira. De quarta força do estado de São Paulo a melhor time do país. E sempre sem perder a humildade e o jeito sereno de lidar com todos. Fonte: ESPN*

 

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