Com ajuda extra, Brasil aposta em humor para dar alegria à torcida

Humor. Esse deve ser o tempero usado pela Seleção Brasileira para voltar a dar alegria ao torcedor. Menos sisudo que o habitual e sem fazer cara feia para a imprensa, Dunga admitiu que está mais zen. Tudo pelo sucesso do Brasil no jogo desta terça-feira (13), às 22h, contra a Venezuela, no estádio Castelão, pela segunda rodada das Eliminatórias da Copa de 2018.

O técnico reconheceu que a Seleção não tem mais o respeito de antigamente, mas não quer remoer o passado. “Queremos carinho, mas o torcedor também quer um pouco de alegria, e nós aqui temos plena consciência disso. Eu e minha comissão técnica não dormimos bem. Tentamos buscar algo porque o futebol sempre foi uma das alegrias do povo”, afirma o comandante.

 

Para isso, vale apostar em tudo. Até mesmo numa ajuda extracampo. “Tom Cavalcante (humorista) esteve no hotel ontem e disse que o Brasil precisa de humor, uma alegria para o torcedor sorrir um pouco. Eu não sou muito de dar risada, mas também gosto– disse Dunga, que pediu, principalmente, alegria dentro de campo, na hora de jogar.

Além de felicidade, Dunga confessa que sente falta da gana e da raça que existiam na época em que ele era jogador. “Talvez a reação deles (jogadores) não seja igual. Para o torcedor, a reação mais sanguínea era a nossa. Mas os atletas têm indignação. Estamos cobrando para que haja cobrança entre eles. Eu era um pouco exagerado, eles são mais tranquilos”, relembra.

Na estreia das eliminatórias, o Brasil perdeu para o Chile por 2x0, com uma atuação bastante tímida, sem muitas chances de gol. Para o confronto desta terça-feira, Dunga perdeu David Luiz, com lesão no joelho. Ele será substituído por Marquinhos. Além do defensor, o goleiro reserva Marcelo Grohe também foi cortado da lista por lesão no ombro e ficará até 15 dias fora dos gramados.