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Ex-ministra Damares quer propor instalação de CPI sobre tráfico de crianças

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Ex-ministra Damares quer propor instalação de CPI sobre tráfico de crianças

No último sábado, a ex-ministra fez denúncias sobre supostos crimes sexuais contra crianças no Marajó.

Por: Pesquisa Web

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Os senadores eleitos Damares Alves (Republicanos-DF) e Magno Malta (PL-ES) pretendem propor a instauração de comissão parlamentar de inquérito (CPI) mista para investigar o tráfico e o desaparecimento de crianças nas fronteiras do Brasil. As deputadas eleitas Silvia Waipi (PL- AP) e Antônia Lúcia Câmara (Republicanos-AC) e o senador eleito Alan Rick (União Brasil-AC) já se manifestaram que vão participar da CPI. A informação é do CNN Brasil*

A denúncia, sem apresentar provas, de supostos crimes sexuais cometidos contra crianças no Marajó (PA) foi feita pela ex-ministra Damares Alves em discurso durante um culto na Assembleia de Deus, em Goiânia (GO), no último sábado (8). A senadora eleita pelo Distrito Federal afirmou que crianças da ilha do Marajó, no Pará, “são traficadas para o exterior e são submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais”.

Essa semana, o Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) após uma fala da ex-ministra sobre supostos crimes contra crianças, que teriam sido descobertos pelo governo federal. Damares ainda disse que “explodiu o número de estupros de recém-nascidos”, e que, no MMFDH, “há imagens de crianças de oito dias de vida sendo estupradas”.

A Polícia Civil do Pará relatou que até agora, não havia recebido qualquer queixa, relato ou denúncia nos termos que foram relatados publicamente pela senadora Damares.

Em nota, a Polícia Civil do Pará disse que encaminhará um ofício para que a ex-ministra repasse os conteúdos citados, para que sejam apurados minuciosamente, e que, ainda que de comunicação obrigatória por qualquer agente público que tome conhecimento, até o momento não foram denunciados para apuração da polícia.

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