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Anatel deve criar regra mais flexível para concessões de telefonia fixa

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Anatel deve criar regra mais flexível para concessões de telefonia fixa

Contrato poderá ser renovado pelas atuais operadoras.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Andressa Anholete/Getty Images)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende cortar drasticamente as obrigações previstas no futuro edital para continuidade da concessão de telefonia fixa, cujo contrato em vigência termina em 2025. A concessão pode ser renovada pelas atuais operadoras - Oi, Vivo, Algar, Sercomtel e Claro - ou incluir outras empresas.

A previsão é que os contratos sejam mais leves para atrair interessados em prestar um serviço que tem caído em desuso, mas que ainda não pode ser desligado.

"A intenção é que seja um edital mais leve tanto em termos de cobertura quanto em termos de tecnologia", afirma o conselheiro da Anatel Artur Coimbra, que está à frente desse processo. "Temos vários desafios. O primeiro é tornar o edital atrativo e capaz de manter a continuidade da telefonia apenas onde ela é realmente necessária."

CUSTOS

Uma das principais ideias é exigir que as futuras concessionárias ofereçam redes de telefonia fixa somente nos locais nos quais não há alternativa de comunicação pelo celular. Se houver cobertura por rede móvel, a operadora não teria obrigação de prestar o serviço - ao contrário do que ocorre hoje. Mais de 50% dos orelhões são usados para uma média de uma chamada ou menos por dia. Embora quase não sejam utilizados pela população, as teles precisam gastar com a manutenção.

"A nova concessionária vai prestar o serviço de telefonia fixa, mas poderá completar a oferta com outros serviços que façam a mesma função. Vamos considerar isso satisfatório", diz ele. "Caso a empresa tenha operação móvel ou parceria para isso, estaria desonerada de atender essas regiões com as redes de telefonia fixa."

Na prática, isso vai derrubar os custos da concessão, já que a obrigação de manter as redes ficaria restrita a pequenos povoados, zonas rurais remotas, aldeias indígenas e áreas quilombolas. As informações são do Estadão Conteúdo*

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