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No Mês da Mulher, Cássia Raquel fala sobre o empoderamento de mulheres pretas e como isso influencia novas gerações
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Artista é uma das protagonistas de um dos espetáculos de maior sucesso mundial do “Cirque Du Soleil”.
Por CN com Assessoria de Comunicação
(Foto: Iara Watney Pires)
Nos últimos anos temos visto cada vez mais mulheres pretas ganhando os holofotes e tendo conquistas em diferentes segmentos: música, cinema, teatro, política, moda, beleza e ativismo social são algumas frentes que tem trazidos grandes nomes e que tem feito história.
Em 2022, por exemplo, nomes como Rihanna, Viola Davis, Angela Bassett, Beyonce, Margareth Menezes, Anielle Franco, Ludmilla, entre outras, ganharam destaque pelo seu trabalho e importância dentro das suas áreas.
- Ser artista está completamente atrelado a se mostrar como cidadão. Este tipo de engajamento que importa. Eu acompanho muito a Rihanna, seu discurso se converte em atos. Coloca “a mão na massa” quando é preciso e suas empresas pensam em todas as mulheres. Por exemplo, sua linha de maquiagem tem uma variedade absurda de cores e isso é relativamente novo! Seus desfiles tem corpos fora do padrão… isso é fantástico. Parece uma atitude pequena, mas faz toda a diferença. Eu sou muito fã dentro e fora dos palcos – ressalta a atriz e cantora Cássia Raquel.
A artista, que está em turnê no Japão como uma das protagonistas no espetáculo “Alegria” do “Cirque du Soleil”, após o sucesso nos Estados Unidos, fala sobre o mercado cultural e sua relação com as mulheres pretas.
- Estamos caminhando em passos lentos, mas avançamos. Esbarramos em produções que somente incluem mulheres pretas se for uma exigência, e não apenas pela sua capacidade. Ainda estranham quando estamos em posições de destaque e não de subserviência. É comum, me procurarem para conhecer novas artistas pretas porque eles não sabem nem como começar a procurar. É algo tão simples… somos muitas e tentamos mostrar nosso talento, mas ainda existe resistência – diz Cássia.
Nascida em Ricardo de Albuquerque, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, fala de como a inspiração em mulheres que fazem a diferença a levaram até o atual momento da carreira, além de como vê seu trabalho servindo de inspiração para novos talentos.
- Estudei minha vida toda sonhando em ter uma carreira internacional. Sou muita grata a todos que influenciaram minhas decisões e não me permitiram desistir. Fico feliz que com frequência, recebo mensagens de pessoas que se orgulham de mim e se sentem representadas. Agora quero ter responsabilidade e sabedoria para manter a admiração delas e motiva-las para que acreditam nos seus sonhos também – finaliza a artista sobre como os exemplos são importantes para formar e dar base a novos talentos.
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