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O percentual é de 51,6% dos habitantes
Por: Camaçari Notícias
Um levantamento feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), órgão ligado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo, aponta que a Bahia é um dos nove estado da federação em que a maior parte da população é composta por pessoas em situação de pobreza, ou seja, que vivem com renda mensal de até R$ 665,02. O percentual é de 51,6% dos habitantes.
De acordo com o estudo, os demais estados que compõem a lista estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste: Piauí (50,4%), Acre (52,9%), Pernambuco (53,2%), Ceará (53,4%), Paraíba (54,6%), Alagoas (56,2%), Amazonas (56,7%) e Maranhão (58,9%).
Ainda segundo o levantamento, a taxa de pobreza brasileira caiu de 38,2% para 33% entre 2021 e 2022, para um nível mais próximo de 2020. Porém, o número de pobres no país continua alto. São 70,7 milhões de brasileiros vivendo em situações precárias, sendo que em 2021, eram 81,2 milhões.
A boa notícia é que, de acordo com o estudo, todos os estados do país tiveram queda nas taxas de pobreza no último ano. Os estados com as maiores reduções foram Roraima (11,7%) e Sergipe (9,7%), mas eles seguem com taxas elevadas, acima de 45%.
Segundo o estudo, os fatores principais que proporcionaram a queda dos níveis de pobreza em 2022 foram a melhora do mercado de trabalho e a expansão de programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil. Mas, mesmo com a melhora, os dados apontam que os indicadores continuam elevados de forma geral.
A queda do ano passado fica ainda mais evidente porque 2021 teve a taxa de pobreza mais alta dos últimos 11 anos. Segundo dados divulgados pelo IBGE no final do ano passado, a pandemia da covid-19 fez disparar a pobreza no Brasil. Com isso, o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza bateu recorde em 2021.
A pesquisa mostra ainda que o número de brasileiros vivendo na extrema pobreza - ou seja, com até R$ 208,73 por mês - também diminuiu, recuando de 20 milhões em 2021 para 13,7 milhões em 2022. Isso significa que, no ano passado, 6,4% da população vivia nestas condições.
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