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A mãe da menina Sophia, 4, que morreu sufocada no dia 2 de dezembro na zona sul de São Paulo, disse em reportagem exibida na noite de domingo (27) no "Fantástico" (Globo) que às vezes espera que a menina volte. "A minha dor é inimaginável, imensurável e infinita. Às vezes, ainda penso que a Sophia vai voltar", disse Lígia Kissajian. "Estou de luto e esse luto vai perdurar por toda a minha vida. Porque eu nunca mais vou ter a minha filha de volta."
Ela disse que o pai da menina, Ricardo Najjar, 23, suspeito de matar a criança, era um homem com temperamento difícil, violento e teve um comportamento estranho durante o velório. "Ele a olhou por um momento apenas e já virou e saiu", contou Lígia em sua primeira entrevista sobre o crime.
Lígia contou que o relacionamento com o pai de Sophia acabou quando a criança completou dois anos. A mãe relatou que levou a menina para a escola no dia da morte. No fim da tarde, Najjar buscou a menina três horas e meia antes da morte. "O segurança me disse que o pai dela já tinha vindo retirar ela escola. Então liguei para ele e perguntei: 'Onde está a Sophia?'". Ricardo teria respondido que havia acabado de chegar à casa dele com a criança.
"Tinha uma condição para te autorizar a buscar ela, que ele não tinha cumprido", disse Lígia. Esta condição seria o pagamento da pensão atrasada dos dois últimos meses. "Ele falou: 'Desculpa, me confundi. Entendi que eu poderia. Mas deixa eu passar uma meia hora com a minha filha'", contou Lígia. E ela autorizou.
Horas depois, o pai de Sophia ligou chorando. Quem falou sobre a situação da menina foi a namorada de Najjar. Segundo ela, Sophia teria enfiado um saco na cabeça e sufocado. Esta é a versão que o pai mantém em seus depoimentos.
O laudo da Polícia Civil de SP indica que Sophia foi agredida pelo pai com um tapa no ouvido, já que foram identificadas lesões no tímpano. Foram encontradas ainda lesões na boca, indicando que o pai teria tentado calar a criança que estaria gritando ou chorando. Exames descartaram violência sexual.
Lígia diz que Sophia teria vomitado e sufocado, aspirando o próprio vômito. "O que uma criança de quatro anos e meio, um doce, um anjo, poderia fazer? A única pessoa que pode dizer o que aconteceu é ele mesmo", diz a mãe. A polícia suspeita que ele tenha matado a criança em um momento de irritação. Najjar foi preso no velório da menina, dois dias depois da morte em sua casa. Ele foi indiciado por homicídio doloso qualificado.
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