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Livraria Saraiva declara falência após encerrar últimas filiais e realizar demissões em massa
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A empresa alega que a RSM Brasil Auditores Independentes (RSM) não mais fornece serviços de auditoria independente para a Saraiva.
Por Camaçari Notícias
(Foto: reprodução/Portal Saraiva)
Após um extenso período de 109 anos, a Livraria Saraiva, em seu auge a maior rede de venda de livros no Brasil, apresentou um pedido de autofalência nos registros do processo de recuperação judicial, que está em andamento na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo (SP). A empresa alega que a RSM Brasil Auditores Independentes (RSM) não mais fornece serviços de auditoria independente para a Saraiva.
No mês anterior, a empresa anunciou a dispensa de todos os seus colaboradores. Nessa ocasião, a rede, que já contou com cerca de 100 unidades, fechou suas últimas cinco lojas físicas. Dessas, quatro estavam localizadas no Estado de São Paulo (Praça da Sé, no Shopping Aricanduva, Jundiaí, Ribeirão Preto), e uma estava em Campo Grande (MS).
Em 23 de setembro, o diretor-presidente e o diretor de Relações com o Mercado, Jorge Saraiva Neto, juntamente com o diretor vice-presidente da empresa, Oscar Pessoa Filho, renunciaram aos seus respectivos cargos.
Fundada em 13 de dezembro de 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, um imigrante português, a rede solicitou recuperação judicial em 2018, quando ainda mantinha 85 unidades distribuídas por 17 estados, incluindo a Bahia.
Agora, o processo de falência deve seguir os trâmites legais estabelecidos pelo sistema judicial. Após essa etapa, o administrador judicial da empresa procederá com a venda dos ativos e a distribuição dos recursos entre os credores. As dívidas trabalhistas terão prioridade, seguidas pelas pendências com o Fisco.
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