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Morto é 'procurado' por oficial de Justiça para intimação no Tocantins

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Morto é 'procurado' por oficial de Justiça para intimação no Tocantins

Francisco foi morto em 29 de abril do ano passado.

Por Camaçari Notícias

Um oficial de Justiça foi ao cemitério para cumprir um mandado de intimação a um morto, vítima de um assalto. Francisco de Assis Sousa foi morto durante um latrocínio em abril do ano passado em Dueré. Um ano e cinco meses depois, um dos réus foi condenado e, surpreendentemente, a sentença emitida pela 1ª Vara Criminal de Gurupi incluiu uma ordem para intimar a vítima, que já estava falecida.

Francisco foi morto em 29 de abril do ano passado, após sua casa ser invadida por assaltantes que o mataram e levaram diversos bens. Um dos réus foi condenado, e a sentença emitida pelo juiz incluiu uma instrução para intimar a vítima. O mandado foi assinado eletronicamente e emitido em nome de Francisco de Assis Sousa.

No dia 4 de outubro, o oficial de justiça seguiu ao endereço da vítima e atestou que a mesma estava morta. Portanto, a intimação não foi cumprida. O Tribunal de Justiça, em nota, afirmou que a atitude do oficial de justiça será apurada por órgão competente e que não foi expedido nenhum mandado para pessoa morta.

O caso ilustra falhas no sistema judiciário e levanta questões sobre a eficácia dos processos legais em vigor. A investigação subsequente poderá elucidar como tal erro ocorreu e quais medidas serão tomadas para evitar recorrências.

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