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Geral
O parlamentar chegou à Câmara em 2018 depois de receber mais de 178 mil votos dos mineiros.
Por: Camaçari Notícias
O deputado André Janones (Avante-MG) ainda chamou a denúncia de “fake news” e reclamou dizendo que é a segunda vez que tentam ligá-lo a crimes. (Foto: Gilmar Félix /Câmara dos Deputados)
Após a repercussão negativa do vazamento de um áudio em que o deputado federal André Janones (Avante-MG) solicita a devolução de parte dos salários de assessores para auxiliá-lo a cobrir despesas de sua campanha eleitoral, o parlamentar recorreu às redes sociais para apresentar sua versão do ocorrido. (Ouça o áudio abaixo)
Janones classificou as acusações como "fake news" e atribuiu a disseminação da matéria do jornal Metrópoles, que revelou o áudio, à "extrema-direita". No áudio, o deputado argumenta que a cobrança não se refere à prática de "rachadinha", mas sim a uma contribuição voluntária dos assessores para recuperar parte do patrimônio usado na campanha à prefeitura de Ituiutaba (MG) em 2016.
A reunião teria ocorrido na Câmara dos Deputados, na sala de reuniões do Avante, partido de Janones, e, segundo o Metrópoles, o deputado não tinha conhecimento da gravação.
Janones, eleito em 2018 com mais de 178 mil votos e reeleito em 2022 com quase 239 mil votos, rompeu sua regra de não responder a fake news para esclarecer o ocorrido. Ele afirmou que as denúncias anteriores, em 2022, também envolveram áudios fora de contexto e destacou que tais acusações vazias nunca resultaram em ação penal.
O deputado se comprometeu a abrir mão do sigilo bancário voluntariamente caso haja um processo em andamento, reforçando que não tem nada a esconder. Ele também mencionou episódios anteriores de denúncias, incluindo áudios em que grita descontroladamente, acusando seu primo de querer roubar milhões, e acusações de assédio moral por ex-funcionários.
A oposição, liderada pelo deputado Carlos Jordy (PL-RJ), está estudando um pedido de cassação contra Janones, considerando levar o caso ao Conselho de Ética e à Procuradoria-Geral da República. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) confirmou que a oposição acionará o Conselho de Ética e ressaltou a gravidade do áudio. A advogada Janaina Paschoal também destacou a importância de uma investigação criteriosa sobre o caso.
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