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A direção do colégio discute uma possível transferência da docente.
Por: Camaçari Notícias
Ministro do STF, Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
Uma professora de uma escola pública no Distrito Federal enfrentou ameaças da mãe de uma aluna depois de corrigir uma redação que criticava o ministro do STF, Alexandre de Moraes, acusando-o de interferir nas leis do país. A mãe discordou da correção, alegando doutrinação e mencionou conexões com políticos aliados a Jair Bolsonaro. Após a ameaça, a aluna foi transferida e a professora tirou licença médica devido ao trauma psicológico. A Secretaria de Educação reagiu repudiando a violência e assegurando um ambiente escolar seguro e acolhedor sob sua supervisão. A secretária de Educação enfatizou o compromisso com a promoção de um ambiente escolar pacífico e harmonioso, visando ao bem-estar emocional e social dos alunos.
A escola recebeu nessa quinta-feira, 25, a visita da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que analisa temas voltados às escolas da capital federal. O colegiado enviou um ofício para a Secretaria de Educação, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF) exigindo proteção para a professora e os demais docentes da escola.
O colegiado é presidido pelo deputado distrital Gabriel Magno (PT), que afirmou que os professores estão receosos de novas ameaças. Segundo o parlamentar, a comissão vai produzir cartilhas com orientações sobre como os docentes das escolas públicas do Distrito Federal devem enfrentar episódios semelhantes.
Leia a nota da Secretaria de Educação do Distrito Federal na íntegra
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) agiu prontamente ao ser informada do incidente ocorrido no Centro de Ensino Médio 1 do Gama. A SEE-DF entrou em contato com a Coordenação Regional de Ensino da região, que informou sobre a situação ocorrida na citada unidade escolar.
Tanto a Coordenação de Ensino do Gama quanto a diretoria da escola relataram que, após o incidente, a professora registrou um boletim de ocorrência, e a CRE prontamente atendeu ao pedido de transferência da aluna feito por sua família.
Salientamos que a situação permanece sob a supervisão direta da mencionada coordenação, que, se necessário, tomará outras medidas administrativas de acordo com os normativos legais vigentes.
Reiteramos o compromisso da Secretaria de Educação com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar. A escola é um espaço de aprendizado e convivência pacífica, onde se promove a cultura da paz e a Secretaria repudia veementemente qualquer forma de violência, seja ela de natureza moral ou física. Reafirmamos nosso empenho em manter um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos, professores e funcionários.
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