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Bahia registra o maior número de casos de assédio eleitoral, conforme MPT

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Bahia registra o maior número de casos de assédio eleitoral, conforme MPT

Denúncias podem ser feitas nas unidades do MPT.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Reprodução/TSE

A Bahia lidera o país com 36 denúncias de assédio eleitoral no trabalho, superando estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraíba. O estado também está à frente em investigações conduzidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que abriu inquéritos para apurar esses casos.

As denúncias chegam ao MPT por diversos canais, incluindo queixas anônimas, representações de adversários políticos de candidatos envolvidos em práticas ilegais, denúncias de outros órgãos do Judiciário, da sociedade civil e de diferentes setores do Ministério Público.

Para combater o abuso de poder dos empregadores que tentam influenciar o voto e a expressão política dos empregados, o projeto "MPT Vai às Ruas" será realizado nesta quarta-feira (18), na Estação da Lapa, em Salvador. O objetivo é informar a população sobre o assédio eleitoral no ambiente de trabalho.

Durante a manhã do evento, muitos dos transeuntes abordados ou que buscaram informações do MPT não tinham conhecimento sobre o assédio eleitoral, não haviam passado por essa situação ou não conheciam ninguém afetado pelo problema.

Os procuradores e servidores do MPT irão conversar com o público, distribuir cartilhas e folhetos para aumentar a conscientização sobre como identificar práticas ilegais, reunir provas e realizar denúncias.

Além disso, o MPT emitiu recomendações oficiais a dois municípios baianos para reforçar a importância da liberdade de voto e a proibição de qualquer pressão sobre funcionários, terceirizados e ocupantes de cargos para participarem de campanhas eleitorais.

Caso as recomendações não sejam atendidas, o MPT pode tomar medidas judiciais e encaminhar os casos ao Ministério Público Eleitoral. O MPT também está investigando situações envolvendo empresas privadas onde patrões coagem empregados a participar de atos de campanha eleitoral.

Um desafio adicional é o curto prazo para investigar essas denúncias, dado o calendário eleitoral próximo.

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