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Decisão sobre a volta do horário de verão será tomada na próxima terça-feira, afirma ministro

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Decisão sobre a volta do horário de verão será tomada na próxima terça-feira, afirma ministro

O ministro destacou que a decisão sobre o horário de verão será baseada na análise da escassez hídrica.

Por Camaçari Notícias

Foto: Istockphoto

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que a decisão sobre o retorno do horário de verão será tomada após uma reunião com a área técnica, marcada para a próxima terça-feira, 15. Essa data é o prazo final para que o governo Lula possa implementar a medida ainda este ano, após o período eleitoral. Segundo Silveira, setores como o aéreo precisam de pelo menos 20 dias para se ajustarem à mudança.

A declaração foi feita durante um evento da Esfera Brasil em Roma, na Itália, nesta sexta-feira, 11. O ministro mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já autorizou a decisão, caso seja necessária, e que a reunião servirá para uma avaliação final dos riscos energéticos.

“Estamos enfrentando a pior seca dos últimos 73 anos e, mesmo com as medidas de precaução, conseguimos preservar cerca de 13% da água do sistema", afirmou Silveira.

O ministro destacou que a decisão sobre o horário de verão será baseada na análise da escassez hídrica e na capacidade das hidrelétricas de garantir energia de reserva. Ele também observou que, ao contrário de gestões anteriores, as usinas térmicas poderão ser acionadas apenas em casos de necessidade, graças a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que permite sua operação de forma flexível. Antes, as térmicas eram contratadas para fornecer energia continuamente, o que aumentava o custo da eletricidade para os brasileiros.

Silveira ressaltou que a decisão será “técnica, com sensibilidade social e política”. Ele ainda garantiu que o Brasil não enfrenta um problema energético neste período de seca, devido às medidas preventivas adotadas, como a redução da vazão nas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, o que preservou mais de 11% de água doce nos reservatórios.

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