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Número de desaparecidos após queda de ponte sobe para 14

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Número de desaparecidos após queda de ponte sobe para 14

O número de desaparecidos ainda pode aumentar, segundo Defesa Civil

Por Camaçari Notícias

Foto: Reprodução

O número de desaparecidos após o desabamento do vão central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, subiu para 14. A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (23). O incidente ocorreu no domingo (22), na BR-226, que conecta os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). De acordo com a Defesa Civil de Estreito, uma pessoa morreu e outra permanece hospitalizada. O número de desaparecidos ainda pode aumentar, segundo o órgão.

A ponte, que possui 533 metros de extensão, cedeu, provocando a queda de ao menos dez veículos, incluindo quatro caminhões, quatro carros de passeio e três motocicletas. A rodovia foi interditada devido ao acidente.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou nas redes sociais que equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foram enviadas ao local para avaliar os danos, identificar as causas e definir as próximas ações. Ele também planeja visitar o local nesta segunda-feira, acompanhado dos governadores Carlos Brandão, do Maranhão, e Wanderlei Barbosa, do Tocantins. Há discussões com o Exército sobre a possibilidade de construir uma ponte provisória.

Risco ambiental suspende buscas

As buscas foram temporariamente interrompidas após relatos de que um dos caminhões envolvidos no acidente transportava substâncias perigosas, como ácido sulfúrico e agrotóxicos, o que representa riscos à saúde e ao meio ambiente. Equipamentos especializados estão sendo enviados para permitir a retomada das buscas com maior segurança.

"O problema pode ser maior, e torcemos para que não seja", disse o inspetor da PRF, Antônio Noberto, que destacou o uso de tecnologia para determinar o número exato de veículos envolvidos e a identificação de vítimas.

Impacto ambiental e alertas

A presença de substâncias tóxicas no rio levou as autoridades a emitir alertas para a população evitar o consumo e o banho nas águas do Rio Tocantins. No Maranhão, a recomendação abrange as cidades de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) suspendeu temporariamente a captação, tratamento e fornecimento de água em Imperatriz, que utiliza o Rio Tocantins como fonte de abastecimento. A cidade, localizada a cerca de 120 km de Estreito, também enfrenta dificuldades devido às fortes chuvas, que complicam as operações de resgate.

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