Advogado de motorista de carreta diz que acidente em MG foi causado por ônibus: 'Desgovernado'

Acidente em Minas Gerais envolveu três veículos. Crédito: Divulgação / Corpo de Bombeiros

O advogado do motorista da carreta envolvida no acidente que deixou 41 mortos na BR-116, em Minas Gerais, contestou a linha investigativa da polícia sobre o caso. O condutor se apresentou à polícia em Teófilo Otoni (MG) no início da tarde de segunda-feira (23), junto a um advogado. Ele, que não teve a identidade revelada, foi ouvido e liberado. 

Enquanto a corporação aponta que o homem estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e analisa a possibilidade do acidente ter sido provocado pela queda de um bloco de granito do caminhão, o advogado Raony Scheffer negou a falta de documentação e disse que o acidente ocorreu após o pneu do ônibus estourar. 

“O ônibus colidiu com o semirreboque da carreta bitrem. O ônibus estava desgovernado”, afirmou para a CNN Brasil. O condutor não deu declarações.

Scheffer também defendeu que o motorista trafegava dentro do limite de velocidade permitida e fugiu do local do acidente porque entrou em pânico ao ver a gravidade do acidente. "Preocupou também com sua proteção pessoal e saiu do local porque não tinha como prestar qualquer tipo de socorro”, argumentou. 

Não há pedido de prisão preventiva contra o condutor. 

Relembre o caso 

O acidente ocorreu após colisão entre uma carreta bitrem e um ônibus, que pegou fogo e explodiu na sequência, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O ônibus, da Viação Emtram, vinha de São Paulo e tinha como destino Elísio Medrado, na Bahia. O coletivo tinha a previsão de realizar diversas paradas em território baiano, incluindo na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste. O acidente foi registrado por volta das 4h.

Logo após o ônibus ser atingido, um carro Fiat Argo se chocou contra o caminhão. Os três passageiros do veículo menor foram resgatados com vida.

O ônibus transportava 45 passageiros no total, mas 41 corpos foram resgatados sem vida. Fonte: Jornal Correio*

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