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Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os empregados entraram no Brasil com vistos de trabalho temporários.
Por: Camaçari Notícias
163 trabalhadores chineses em condições 'análogas à escravidão' foram encontrados em um canteiro de obras da fábrica da BYD em Camaçari.
O governo brasileiro suspendeu a emissão de vistos de trabalho temporários para a fabricante chinesa de veículos elétricos BYD, após a descoberta de 163 trabalhadores chineses em condições análogas à escravidão em uma obra da empresa em Camaçari. Os trabalhadores, contratados pelo grupo Jinjiang, chegaram ao Brasil com vistos temporários, mas autoridades do Ministério Público do Trabalho afirmaram que a entrada foi irregular e que as pessoas eram vítimas de tráfico humano.
A BYD e o Grupo Jinjiang negaram as acusações de escravidão, mas concordaram em abrigar os trabalhadores em hotéis até resolverem a situação. A solicitação para suspender os vistos foi feita pelo Ministério da Justiça ao Itamaraty no dia 20 de dezembro.
O Ministério das Relações Exteriores informou que, caso se comprove irregularidades, as autorizações de residência serão canceladas. A empresa alegou que os trabalhadores seriam "consultores", o que não justificaria os vistos temporários, já que a legislação brasileira exige que tais vistos sejam para funções com qualificação específica.
A BYD está adaptando a antiga fábrica da Ford em Camaçari para produzir carros elétricos e híbridos no Brasil a partir do ano que vem.
Leia também: Força-tarefa resgata 163 operários chineses em condições análogas à escravidão em Camaçari
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