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Mulheres predominam nas bolsas de mestrado e doutorado, mas desigualdades persistem

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Mulheres predominam nas bolsas de mestrado e doutorado, mas desigualdades persistem

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou em novembro projeto de lei que busca estimular a inclusão de mulheres na ciência.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Freepik

Em 2024, houve avanços importantes no incentivo à presença e permanência de mulheres na ciência. A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa promover a inclusão feminina nesse setor. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) também realiza diversas ações para fortalecer a participação feminina, com investimentos que visam apoiar a formação, permanência e ascensão das mulheres na ciência.

Apesar de as mulheres representarem a maioria nas bolsas de mestrado e doutorado, sua presença nas bolsas de produtividade é de apenas 35,5%. Além disso, há uma grande disparidade em áreas como Tecnologia e Exatas, onde as mulheres são minoria. No Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência (11 de fevereiro), é reforçada a importância de políticas públicas para promover a equidade de gênero na ciência e tecnologia.

O MCTI já desenvolve programas como o "Guardiãs das Águas", que visa envolver alunas de escolas públicas em pesquisas sobre saneamento. Outras iniciativas incluem o Prêmio Mulheres e Ciência, o Edital Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, e o Programa Mulheres Inovadoras, entre outras ações para incentivar e apoiar a inclusão feminina na ciência e inovação.

Além disso, um projeto de lei aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara propõe mudanças para reduzir as desigualdades de gênero no meio acadêmico, como criar um regime especial para a avaliação de mulheres que se tornam mães ou cuidam de parentes com doenças graves. 

O projeto agora segue para análise de outras comissões antes de ser votado no Plenário.

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