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"Lua de Sangue" será visível em todo o Brasil

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"Lua de Sangue" será visível em todo o Brasil

Observatório Nacional fará uma transmissão ao vivo do eclipse.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Shutterstock

Na madrugada do dia 14 de março, entre a noite de quinta-feira e a manhã de sexta-feira, o Brasil poderá acompanhar o primeiro eclipse total da Lua de 2025. O fenômeno, que também será visível em toda a América do Norte, Central e do Sul, ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham, fazendo com que a Lua passe pela sombra da Terra. O ápice do eclipse está previsto para as 3h58 (horário de Brasília), quando a Lua ficará completamente coberta pela sombra terrestre, adquirindo uma tonalidade avermelhada — daí o nome popular de "Lua de Sangue".

Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado, explica o fenômeno: "É o mesmo efeito que torna o pôr do Sol vermelho. A luz do Sol é filtrada pela nossa atmosfera, e o que sobra é essa tonalidade avermelhada que ilumina a Lua", diz, em entrevista ao G1. Esse efeito é conhecido como Dispersão de Rayleigh, segundo a Nasa, que compara o fenômeno a "todos os amanheceres e entardeceres do mundo sendo projetados na Lua".

Como ocorre um eclipse lunar?

Durante um eclipse lunar, a sombra da Terra cobre a Lua. Essa sombra é dividida em duas partes: a umbra, onde não há iluminação direta do Sol, e a penumbra, onde ainda há alguma luminosidade. O eclipse começa quando a Lua entra na penumbra (eclipse penumbral), passa para a umbra (eclipse parcial) e atinge a totalidade quando está completamente imersa na umbra. No dia 14, os espectadores poderão observar todas essas fases.

Após o ápice, a Lua começará a sair da umbra, retornando à penumbra e encerrando o fenômeno com um eclipse parcial e, finalmente, penumbral.

Horários do eclipse

Início do eclipse parcial: 2h09 (horário de Brasília)

Início do eclipse total: 3h26

Pico do eclipse total: 3h58

Fim do eclipse total: 4h31

Como observar?

Nenhum equipamento especial é necessário para acompanhar o eclipse, que será visível a olho nu. No entanto, binóculos ou telescópios podem melhorar a visualização, especialmente para apreciar a intensidade da cor vermelha. A Nasa recomenda observar o fenômeno em locais escuros, longe de luzes brilhantes, para uma experiência mais nítida.

O Observatório Nacional fará uma transmissão ao vivo do eclipse a partir das 0h30 do dia 14, disponível no YouTube do instituto. Para quem preferir acompanhar pessoalmente, o mapa da Nasa indica as regiões onde o eclipse será visível, com destaque para o centro da imagem, que marca o ponto de maior visibilidade do fenômeno. A informação é do Jornal Correio*

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