Anvisa proíbe lâmpadas fluorescentes usadas em bronzeamento artificial no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição das lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em câmaras de bronzeamento artificial em todo o Brasil. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (2) e tem como objetivo reforçar a restrição ao uso desses equipamentos, já proibidos desde 2009.

Com a nova determinação, fica vedada a venda, distribuição, armazenamento, fabricação, importação, propaganda e utilização dessas lâmpadas em território nacional. A Anvisa justificou a decisão ao afirmar que, mesmo com a proibição das câmaras de bronzeamento artificial há mais de 15 anos, esses equipamentos continuam sendo utilizados de forma irregular em diferentes regiões do país.

Além da restrição, a Anvisa alertou sobre os riscos à saúde associados ao uso das câmaras de bronzeamento artificial. Entre os problemas apontados estão queimaduras, ferimentos cutâneos, cicatrizes, câncer de pele e envelhecimento precoce da pele, incluindo rugas e perda de elasticidade. A exposição às lâmpadas também pode causar lesões oculares graves, como fotoqueratite (inflamação da córnea), fotoconjuntivite, catarata precoce, pterígio (crescimento anormal de tecido sobre a córnea) e carcinoma epidérmico da conjuntiva.

A decisão reforça a política de saúde pública voltada para a prevenção de doenças relacionadas à exposição excessiva à radiação ultravioleta. Autoridades sanitárias seguem monitorando o cumprimento da norma e alertam para as penalidades que podem ser aplicadas a quem desrespeitar a proibição.