Helicóptero que caiu em Nova Resende operava com certificado vencido, diz Anac

O helicóptero que caiu na tarde de sábado (26), na zona rural de Nova Resende, no sul de Minas Gerais, operava com o Certificado de Aeronavegabilidade suspenso, segundo registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A certificação é obrigatória para garantir que a aeronave esteja apta para voar com segurança.

O modelo envolvido no acidente foi um Robinson R22 Beta, de prefixo PT-HAY, fabricado em 1992. Conforme o registro, o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) do helicóptero venceu em 29 de maio de 2024. Apesar da irregularidade, a aeronave foi utilizada para um voo que terminou em queda.

Registrado para instrução privada, o helicóptero não tinha permissão para atuar como táxi aéreo. Ainda segundo a Anac, o equipamento estava habilitado para operações sob regras VFR (voo visual) e também para voos noturnos.

No momento do acidente, estavam a bordo dois homens, identificados como sogro e genro, que sofreram apenas escoriações leves. Eles foram levados por carro particular até o Hospital Santa Rita, em Nova Resende. Um deles passou por exames médicos, enquanto o outro recusou atendimento.

Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil não foram acionados para a ocorrência. Já o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB), informou que, até a noite de sábado (26), não havia recebido comunicação oficial sobre o caso, mas que apura os fatos.

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