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Estamos vivendo uma nova primavera Árabe?

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Estamos vivendo uma nova primavera Árabe?

Estamos vivendo uma nova primavera Árabe?

Por: CN com Assessoria de Comunicação

 

Se você tem visto as notícias ultimamente, tem se apercebido que o mundo está em ebulição. E não me estou referindo às alterações climáticas, não, mas sim às continuas e renovadas manifestações que se se elevam pelo mundo. 

As motivações para os protestos são muitas, ainda que pareça haver tendências, geralmente ligadas com a posição geopolítica e com as culturas em questão. 

Nenhum continente, com a exceção da Antártica, é imune. Na velha Europa temos incidentes em Espanha, França e no Reino Unido. Na América vemos manifestações no Chile, Bolívia, e mesmo no Brasil. Em Africa temos revoltas populares na Argélia, Egipto e no Sudão. Na Ásia temos o caso mais notório de Hong Kong. O ano de 2019 foi um ano cheio de manifestações um pouco por todo o mundo. 

Uma serie destas manifestações têm sido também apelidados de “segunda primavera árabe”, uma vez que uma boa parte destes descontentamentos populares e manifestações ocorrem em países árabes ou de índole islâmica. Contra a corrupção, poderes instalados, ou simplesmente pela igualdade e melhoria das condições de vida, várias são as movimentações populares. Alguns são consequência direta ainda da primeira vaga, como por exemplo no caso egípcio. 

Vejamos um resumo dos casos mais relevantes, as motivações populares e as consequências destes movimentos nesta nova “primavera árabe”: 

 

Irã

O caso mais recente nos midia, com as recentes manifestações contra o regime depois deste ter assumido que teria abatido um avião comercial ucraniano no início de 2020. Os movimentos, sobretudo estudantis, pedem a demissão do regime e estabelecimento de um regime democrático. Mas os protestos no irã já eram anteriores, e haviam sido despoletados pelo aumento nos preços de combustível no país. 

 

Líbano

A motivação inicial dos protestos no Líbano é também o aumento de custo de vida, contudo, este um pouco mais insólito. Alem do aumento de taxas em combustíveis e tabaco, e justificando-se com a crise económica, o governo decidira criar uma taxa para a utilização do Whatsapp. Isso mesmo. A população não gostou e como resultado a medida recuou. Mas fora tarde demais, e o governo viu-se obrigado a demitir-se. Os protestos esses continuam.

 

Egipto

Continuando no mundo islâmico, no Egito continuam a surgir manifestações contra o governo de Abdel Fatah al-Sisi, acusado de corrupção. Isto tudo apesar da forte repressão policial e militar, a praça Tahrir continua a ver ação recorrentemente. 

 

Iraque

Corrupção, bem como a piora das infraestruturas básicas para a vida são os motivos para o descontentamento no Iraque. Depois de dezenas de manifestações (e de mortos) o resultado foi a demissão de Adil Abdul Mahdi, o ex-primeiro ministro do Iraque, em Novembro. Mas isso não é suficiente, pois os manifestantes pedem a mudança do regime por completo. 

 

Argélia

Na Argélia a motivação que moveu os manifestantes é fácil de identificar: Abdelaziz Bouteflika. O agora ex-presidente procurava reeleger-se pela quinta vez, mesmo depois de ter sofrido de um derrame cerebral. A população opôs se veemente e Bouteflika demitiu-se e abandou a ideia da eleição.  Como consequência Abdelmadjid Tebboune, ex-ministro e chefe de Governo do anterior presidente foi eleito, em umas eleições fortemente contestadas pela oposição, razão pela qual continuam os protestos. 

 

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