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Covid-19: Casos nos EUA se aproximam de recorde e Brasil tem 158 mortes

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Covid-19: Casos nos EUA se aproximam de recorde e Brasil tem 158 mortes

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Por: Pesquisa Web

O Brasil acumula 158.516 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quinta-feira (29). Os dados são do levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número total de casos confirmados é de 5.470.115. As informações são do Valor Investe*

De acordo com o balanço de ontem, fechado às 20h, foram registrados 28.852 novos casos de covid-19. A média móvel de casos foi de 24.158 por dia, um aumento de 20% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Os dados divulgados pelo consórcio de imprensa foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, “O Globo”, “Extra”, “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S.Paulo” e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa desde o dia 8 de junho para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

Sistema prisional

O número de infectados pelo novo coronavírus no sistema prisional brasileiro chegou a mais de 50 mil pessoas, entre detentos, servidores e jovens detidos em unidades socioeducativas. Nos presídios, foram 46.215, com registro de 205 óbitos. Já nos locais que abrigam menores, houve 4.520 casos da doença, com 22 mortes. Ao todo, são 50.735 casos confirmados e 227 mortes.

Os dados têm sido divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o órgão, somente nos últimos três meses, houve um aumento de 225% nos registros de covid-19 no sistema prisional.

O boletim semanal sobre contágios e óbitos pela doença é feito com dados dos poderes públicos locais e ocorrências informadas ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) das 27 unidades da federação.

O levantamento aponta que nos últimos sete dias foram registrados pelo menos 1.466 novos casos de coronavírus entre pessoas privadas de liberdade e 199 entre servidores. No caso do sistema socioeducativo, somente nesta semana foram 91 novos casos entre servidores e 17 entre adolescentes.

EUA

Dados da Universidade Johns Hopkins mostraram que quase 79 mil pessoas foram diagnosticadas com covid-19 nos Estados Unidos nas últimas 24 horas, segundo informações da agência de notícias Doe Jones.

Assim, os EUA chegaram a 8,86 milhões de casos confirmados da doença. Alguns Estados do país vêm passando por surtos, segundo a agência. Illinois, por exemplo, registrou 6,1 mil contágios. Pensilvânia, Ohio, Michigan e Virgínia também registraram marcas próximas aos níveis mais altos já vistos.

Europa

A Europa decidiu recorrer a novos “lockdowns” para combater a segunda onda de casos de covid-19 que abala o continente. Ainda que menos agressivos que os decretados na fase inicial da crise, eles recolocam grandes partes da região sob confinamento estrito. Países que ainda não seguiram o mesmo caminho já sofrem pressão para adotar medidas mais duras como os vizinhos.

A segunda onda já ameaça superlotar os hospitais europeus, uma justificativa usada pelos líderes regionais para defender as restrições. Desta vez, porém, a população já está cansada. O discurso de tempos de guerra, usado em um primeiro momento para unir a sociedade e conseguir o apoio de opositores, se esgotou. Teme-se que as restrições atrapalhem a recuperação da econômica, que mal havia começado, o que pode agravar a profunda recessão registrada especialmente no segundo trimestre.

Alemanha

A primeira-ministra do país, Angela Merkel, anunciou ontem um “lockdown” parcial de 30 dias, que entrará em vigor na próxima segunda-feira (2). Restaurantes, bares, academias de ginásticas e teatros serão fechados. Hotéis não poderão receber turistas durante o período.

Reuniões públicas serão limitadas a 10 pessoas de dois domicílios. Diferentemente do primeiro confinamento, porém, escolas e indústrias continuarão abertas. Merkel disse que o governo cobrirá até 75% das vendas perdidas das empresas atingidas que tenham menos de 50 funcionários. Companhias maiores também terão auxílio. No total, o pacote custará 10 bilhões de euros.

França

O presidente Emmanuel Macron também anunciou um novo “lockdown” ontem, mas mais rígido que o decretado pela Alemanha. Assim como os vizinhos, o governo do país decidiu manter escolas e fábricas abertas, temendo o impacto econômico das novas restrições. Mas os franceses só poderão sair de casa para tarefas essenciais.

O comércio não essencial será fechado, uma medida que poderá ser revisada em 15 dias a depender da eficácia do confinamento. Macron afirmou que a segunda onda poderá ser mais grave e mais fatal do que a primeira.

Reino Unido

As decisões tomadas por França e Alemanha aumentam a pressão para que Boris Johnson siga o mesmo caminho. Para conter o novo surto, o governo britânico criou um sistema de três níveis de restrições, menos rígidas do que as adotadas na primeira fase da crise. Várias cidades no norte da Inglaterra, como Liverpool e Manchester, já estão em alerta máximo.

As autoridades da Escócia locais decidiram criar mais dois níveis no mecanismo, para reforçar ainda mais as medidas. O País de Gales, por sua vez, já decretou um “lockdown” parcial, fechando pubs, bares, restaurantes e o comércio não essencial até 9 de novembro. Em todos os lugares, as escolas continuam abertas.

Espanha

O governo de Pedro Sánchez está hoje no Congresso tentando convencer a oposição a aprovar uma prorrogação por seis meses do estado de emergência decretado na semana passada. Com a medida, o premiê espanhol ganha mais poderes para adotar ações de enfrentamento ao vírus.

Até então, Sánchez usou a medida para decretar um toque de recolher noturno em nível nacional. Mas vários governos regionais já foram além, confinando parcialmente suas respectivas populações.

Itália

Diferentemente da primeira fase da crise, quando foi o principal epicentro da covid-19 na Europa, a Itália enfrenta um surto menos grave do que seus vizinhos, apesar dos recordes de casos registrados nos últimos dias.

No domingo, o funcionamento de bares e restaurantes foi restringido, mas o primeiro-ministro Giuseppe Conte já admitiu que pode decretar um novo “lockdown” caso a situação piore. Os governos regionais, por sua vez, já anunciaram toques de recolher noturnos, que estão em vigor desde a semana passada.

Outros países

Bélgica, República Tcheca e Polônia enfrentam situações mais graves do que as registradas durante as primeiras ondas de casos. Os três governos também já adotaram medidas restritivas para tentar conter o avanço do vírus em seus respectivos países.

Na Bélgica, a opção foi por um “lockdown parcial”, mesmo caminho já seguido pelos tchecos. Já os poloneses ainda não decretaram um confinamento, mas não descartam a possibilidade.

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