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Reunião entre ministros da Rússia e Ucrânia termina sem acordo para cessar-fogo

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Reunião entre ministros da Rússia e Ucrânia termina sem acordo para cessar-fogo

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Por Pesquisa Web

Os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba (de costas), e da Rússia, Sergei Lavrov, reúnem-se na cidade turca de Antalya no dia 10 de março de 2022 para discutir a guerra na Ucrânia — Foto: Cem Ozdel

Não houve progresso para se chegar a um cessar-fogo no encontro que aconteceu entre os ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, e Rússia, Sergei Lavrov, nesta quinta-feira (10).

A reunião aconteceu na cidade de Antalya, na Turquia.

Kuleba afirmou que não foi fácil ouvir Lavrov durante o encontro, e que a Ucrânia não vai se render, e que a lista de demandas do russo é, na prática, uma exigência de rendição.

Para ele, a narrativa do russo é que eles vão seguir com as agressões até que a Ucrânia atenda essas demandas.

Segundo o ucraniano, o russo seguiu com a retórica tradicional durante o encontro que os dois tiveram na Turquia nesta quinta-feira (10).

Ele afirmou que a situação mais difícil no momento é em Mariupol, no sul do país. Segundo Kuleba, ele pediu um corredor humanitário na cidade, mas Lavrov não se comprometeu a garantir uma saída para os moradores da cidade.

Kuleba disse que está pronto para outros encontros nesse formato.

Russo: Oeste se comporta de forma perigosa

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que o Oeste se comporta de forma perigosa ao fornecer armas para a Ucrânia.

Aqueles que entregam armas aos ucranianos e mercenários precisam entender o perigo, disse Lavrov.

Ele teve um encontro com Dmytro Kuleba, ministro da mesma pasta da Ucrânia. A Ucrânia, disse o russo, planejou um ataque às regiões separatistas de seu país, que são apoiadas pelo governo da Rússia.

Ele falou sobre o bombardeamento de um hospital em Mariupol, no sul da Ucrânia: o hospital já está sob o controle de radicais ucranianos, e não havia pacientes lá. Segundo ele, a mídia dos países ocidentais não publicou os dois lados da história.

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