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Dados dos usuários podem acelerar do processo de bancarização e acesso a crédito em condições mais vantajosas.
Por: Pesquisa Web
(Foto: Getty Images)
O novo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, afirmou nesta terça-feira que vai apoiar a inclusão de dados da base de usuários com conta pré-paga de celular no cadastro positivo.
Durante evento Painel Telebrasil 2022, Baigorri afirmou que o setor chegou a enfrentar “muitos problemas” com o cadastro de celulares pré-pagos. Ele disse que o sistema dava margem para fraudes devido à falta de critério para habilitar uma nova linha nessa modalidade, pois era possível cadastrar uma “série de chips” em um número de CPF.
O presidente da Anatel explicou que agora as operadoras exigem, além do cadastro do CPF, a resposta a um “pequeno quiz” para checar outras informações pessoais, como os nomes dos pais.
Na abertura do evento, o presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir, afirmou que as prestadoras do serviço de telecomunicações deram uma grande contribuição para ampliar o banco de dados do cadastro positivo. Ele comentou que o apoio veio principalmente com o fornecimento de dados de clientes de linhas pós-paga.
Baigorri afirmou que, ao longo do tempo, o cadastro de pré-pagos passou por um processo de “higienização”, tornando-se mais confiável. Para ele, o fornecimento de dados dessa base de clientes tem o potencial de gerar um impacto social positivo, em razão do perfil socioeconômico dos usuários de linhas pré-pago — muitos são de baixa renda. O impacto positivo, disse ele, seria com a aceleração do processo de bancarização e acesso ao crédito em condições mais vantajosas.
No debate, durante o evento, o subsecretário de política microeconômica do Ministério da Economia, Emmanuel Sousa de Abreu, afirmou que muitos brasileiros ainda não sabem a importância do cadastro positivo. Segundo ele, os americanos costumam dar aos filhos um cartão de crédito ainda muito jovem, para começar a gerar informações bancárias o mais cedo possível, o que no futuro ajuda a acessar serviços financeiros.
“A maioria das pessoas nem sabe para que serve”, afirmou Abreu. Segundo ele, o acesso às informações pelas instituições financeiras é capaz de reduzir em 10% o spread bancário em favor dos clientes. Fonte: Valor Investe*
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