Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de execução de Lula
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Por Pesquisa Web
(Foto: Igo Estrela/Metrópoles)
O Ministério Público do Trabalho (MPT) recomendou que a nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, não mais pague o salário de Pedro Guimarães, que deixou a presidência do banco após denúncias de assédios sexual e moral reveladas pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
“Recomenda à Caixa Econômica Federal que, no prazo de 30 dias corridos, adote providências administrativas e/ou judiciais visando ao não pagamento da remuneração compensatória ao Sr. Pedro Duarte Guimarães durante o período de impedimento de que trata o Art. 6º da Lei nº 12.813/2013”, escreveu o procurador do Trabalho Paulo Neto, nesta terça-feira (12/7). O ofício foi revelado pelo colunista Ancelmo Gois, do O Globo.
No ofício, o MPT destaca que a remuneração compensatória não deve ser concedida automaticamente. Considera, ainda, que “toda forma de assédio constitui uma violência psicológica, passível de produzir graves danos à saúde mental e física das trabalhadoras e dos trabalhadores” e a necessidade da adoção de medidas preventivas e repressivas.
Pedro Guimarães foi exonerado do cargo de presidente da Caixa Econômica Federal na última quarta-feira (29/6), após ser denunciado por assédio sexual.
Um grupo de funcionárias decidiu romper o silêncio e denunciar as situações pelas quais passaram. Todas elas trabalham ou atuaram em equipes que servem diretamente ao gabinete da presidência da Caixa. As mulheres relatam toques íntimos não autorizados, abordagens inadequadas e convites heterodoxos, incompatíveis com o que deveria ser o normal na relação entre o presidente do maior banco público brasileiro e funcionárias sob seu comando.
A iniciativa dessas mulheres levou à abertura de uma investigação que está em andamento, sob sigilo, no MPF. Após repercussão do caso, o Tribunal de Contas da União (TCU) também abriu um processo para apurar as denúncias. Fonte: Metrópoles*
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