Veterinário orienta sobre o que fazer com o corpo do pet quando ele morre

(Foto: Divulgação)

Considerados como membros da família, é sempre uma tristeza muito grande quando um animal de estimação morre, seja por doença ou causas naturais. Mas o que a maioria dos tutores não sabem é o que fazer com o corpo do animal. O médico veterinário Dr. Ronaldo Costa Argolo Filho orienta que não é recomendado enterrar o bichinho no quintal de casa, até porque este é um ato ilegal previsto com pena de prisão ou multa, caso provoque danos à saúde pública ou ao meio ambiente.

Segundo o veterinário, a melhor opção é contatar um órgão oficial ou buscar ajuda profissional de clínicas. Em alguns municípios, o Centro de Controle de Zoonoses oferece o serviço gratuito de retirada e destinação correta dos animais.

É importante também que o tutor embale o corpo do pet em um saco plástico resistente e lacrado, e informe se o animal morreu devido a doenças contagiosas, pois nestes casos os profissionais irão avaliá-lo para identificar riscos à saúde pública.

Na maioria dos casos de encaminhamento aos centros de zoonoses, os animais são levados ao aterro sanitário mais próximo ou podem, ainda, ter a mesma destinação de materiais hospitalares, que é a incineração.

O enterro irregular pode ser enquadrado no Art. 54. da Lei Federal 9605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e prevê pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, para quem “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.

Fonte: Faculdade Anhanguera

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