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Saúde
A bioquímica propõe dietas e métodos de controle da glicose que evitam o acúmulo de peso.
Por: Pesquisa Web
(Foto: reprodução/depositphotos)
A bioquímica Jessie Inchauspe ficou conhecida no Reino Unido ao propor um método que, segundo ela, permite comer mais sem engordar tanto. A dieta que ela propõe não se baseia na restrição alimentar, mas em uma organização das refeições.
O coração do esquema de reeducação alimentar, porém, está em uma mudança que é velha conhecida de quem quer perder peso e manter a saúde. Jessie ensina a planejar as refeições de forma que o paciente não enfrente os picos de glicose no sangue.
“Quando temos muita glicose no corpo, ganhamos peso e nossos hormônios ficam descontrolados. Sentimos cansaço e ansiamos por mais doses de açúcar. A pele resseca, o coração sofre… Vamos ficando cada vez mais próximos da diabetes tipo 2”, afirma a autora em seu livro A Revolução da Glicose, lançado no Brasil em 2022.
Prestes a lançar um novo livro, Jessie está promovendo um método que permite comer sem restrições ou contagem de calorias tradicional. Ela propõe pequenas alterações na forma que organizamos a mesa, e o programa está baseado em cinco dicas. Confira:
Comece por uma entrada verde
“Você vai perceber que, depois de uma entrada baseada em vegetais, qualquer alimento tem menos probabilidade de gerar um pico de glicose”, afirma a bioquímica, em entrevista ao Daily Mail. Assim, seria possível comer sem se preocupar com as quantidades, mas de forma mais saudável.
Segundo ela, esta é uma dica de ouro, pois a ingestão de fibras cria uma espécie de capa protetora no estômago que restringe a absorção excessiva de açúcares pelo corpo. Para ela, uma boa proporção seria que a refeição de folhas e vegetais tivesse aproximadamente 30% do tamanho do prato principal.
Coma na ordem certa
Para a bioquímica, a melhor ordem para comer é começar pelas fibras e proteínas, ir para as gorduras e deixar os carboidratos e açúcares por último. Claro que estes componentes estão mesclados no prato, por isso o principal é manter especialmente as fibras no começo da refeição.
“Para quem está na rua, minha dica é levar sempre um saquinho de mini cenouras ou de tomates cereja para comer antes de ir para uma refeição principal”, afirma.
Pare de contar calorias
Segundo Jessie, o hábito de contar calorias ou pontos dos alimentos gera uma ansiedade que pode afetar a relação de prazer das pessoas com a comida. Além disso, para a especialista, há uma tendência dos programas baseados em números em fazer com que o usuário considere que tudo com a mesma pontuação tem o mesmo valor para a saúde, o que não é real.
Foco no café da manhã
O método que a bioquímica propõe evita o açúcar como protagonista em todas as refeições. O mais fundamental, porém, é que ele nunca apareça como chave do café da manhã: com isso, o pão tradicional não deveria ser a estrela da primeira refeição do dia.
Segundo ela, ao acordar interrompemos o jejum da madrugada, e o corpo está ávido por energia. Oferecer algo com muito açúcar neste momento intensifica sua absorção pelo corpo, gerando picos glicêmicos intensos. O pão é composto basicamente por carboidratos, e o nutriente é quebrado em glicose ao ser digerido pelo organismo.
Coma sobremesas
Para a autora, pequenos lanches não devem ser doces. Biscoitinhos e chocolates entre as refeições podem levar a picos glicêmicos muito mais fortes que um prato rico em fibras e proteínas, por exemplo.
O momento em que o doce deve aparecer em nosso cardápio seria logo após uma refeição mais robusta, quando o corpo vai estar preparado para receber a sobremesa. Fonte: Metrópoles*
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