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Planos de saúde vivem crise e conta pode acabar sendo repassada para pacientes

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Planos de saúde vivem crise e conta pode acabar sendo repassada para pacientes

Operadoras passaram a renegociar e atrasar pagamentos com os hospitais

Por: Camaçari Notícias

Com um prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões em 2022, o setor de planos de saúde vive uma crise após a pandemia da Covid-19. De acordo com dados da Fenasaúde, entidade que representa os planos, entre 2021 e 2022, as receitas do setor cresceram 5,6%, enquanto as despesas aumentaram 11,1%. As informações são do Bahia Notícias.

O índice de sinistralidade, um dos principais indicadores do setor, chegou a 89,21% no quarto trimestre. Isso indica que a cada R$ 100 da receita dos planos, R$ 89,21 foram destinados ao pagamento de despesas assistenciais com consultas e exames.

Diante deste cenário, as operadoras passaram a renegociar e atrasar pagamentos com os hospitais e prestadores de serviço. A crise deve gerar aumento de preços aos pacientes, porém há o temor de que fortes altas acabem por fazer clientes desistirem dos planos ou optarem por versões mais baratas, o que também ajuda a reduzir as receitas das operadoras.

O setor teve um aumento no número total de beneficiários, mas a receita cresceu em proporção menor, porque boa parte deste crescimento veio pela aquisição de planos mais em conta. Assim, as empresas do setor têm apostado em mudanças no lado das despesas, como alterar as condições de remuneração dos hospitais, o que vem gerando atritos.

As alterações incluem alongar os prazos de pagamento, que era de 60 a 80 dias, para até 120 dias. Houve também aumento no número de glosas, os questionamentos feitos pelos planos às faturas enviadas pelos hospitais e prestadores de serviço.

A crise financeira dos planos tem várias razões, sendo que a principal é a alta no uso dos serviços. Depois da pandemia, os clientes passaram a fazer mais consultas, exames e tratamentos.

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