Febre Oropouche: Bahia registra 80 casos confirmados

(Foto: United States Department of Agriculture/Reprodução) 

Na Bahia, já foram registrados 80 casos de Febre do Oropouche (FO) neste ano, sendo confirmados 45 novos casos nas últimas 24 horas. Em resposta a essa confirmação, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) intensificou as atividades de investigação epidemiológica nas áreas onde a doença foi detectada.

Os municípios com casos confirmados incluem Amargosa (3), Camamu (1), Gandu (3), Ibirapitanga (1), Ituberá (1), Jaguaripe (1), Laje (14), Maragogipe (1), Mutuípe (2), Piraí do Norte (1), Presidente Tancredo Neves (9), Salvador (2), Santo Antônio de Jesus (4), Taperoá (4), Teolandia (23) e Valença (10).

Esses dados foram fornecidos pela Sesab com base em informações confirmadas até terça-feira (16). Anteriormente, havia sido registrado um total de 55 casos.

Equipes da Vigilância Epidemiológica do Estado estão empenhadas na captura do vetor responsável, o mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, para determinar se esses insetos estão infectados.

A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, destaca que desde o primeiro caso confirmado, a Sesab permanece em estado de alerta. Ela afirma: “Cada caso de doença de interesse para a saúde pública é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo quando não há uma ameaça imediata”.

Márcia São Pedro também enfatiza a importância de as pessoas usarem roupas compridas e repelentes, além de evitar o acúmulo de lixo e folhas, pois esses materiais favorecem a reprodução do vetor. Ela ressalta que qualquer pessoa que apresente sintomas deve procurar uma unidade de saúde.

“A Febre do Oropouche, causada por um arbovírus, apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dor no corpo e dores nas articulações”, explica a diretora. Não há tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Sesab reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitorar a situação.

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